Para não perder a clientela, as companhias já realizaram a instalação de seus equipamentos com o objetivo de ligar o 5G imediatamente
As operadoras Vivo, Claro e TIM – líderes do setor de telecomunicações no País – vão ativar as suas redes de internet móvel de quinta geração (5G) na faixa de 3,5 Ghz amanhã, em Brasília, logo depois que receberem o sinal verde da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
O conselheiro da Anatel Moisés Moreira, que preside o grupo formado na agência reguladora para limpeza da faixa pela qual vão trafegar os sinais, anunciou ontem que o caminho estará livre para ativação do 5G na capital federal a partir de hoje, 6. Na sequência, será a vez de Belo Horizonte, Porto Alegre e São Paulo – estas ainda sem data precisa para a ativação.
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Na corrida para não perder a clientela, as companhias já realizaram a instalação de seus equipamentos com o objetivo de ligar o 5G imediatamente. Os consumidores não terão de mudar os planos nem os chips dos celulares para usar a nova tecnologia. Basta ter um aparelho apto a captar o sinal – o que ainda está restrito a um pedaço pequeno da população.
A Claro informou que o sinal do 5G estará disponível nas regiões do Plano Piloto e Lago Sul, chegando gradativamente a outras áreas do Distrito Federal. Vivo e TIM foram procuradas e confirmaram que vão ativar o 5G nas localidades assim que liberadas pela Anatel, mas não deram mais informações.
Além da propaganda
Claro, TIM e Vivo já oferecem há cerca de dois anos uma modalidade de conexão propagandeada como 5G, mas que chegou a ser alvo de contestação pelo próprio governo federal porque não entrega todos os benefícios esperados da nova tecnologia.
Por isso, Brasília está sendo considerada um projeto-piloto para ativação do 5G. A partir da experiência no local, podem surgir novas exigências técnicas a serem implantadas nas próximas capitais. Ao longo do fim de semana, foram feitos testes com a ativação parcial e controlada do 5G, e, mesmo assim, foram registradas interferências entre o sinal de internet e o de TV – o que exigiu novos ajustes técnicos.
Com informações Agência Estado