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quinta-feira, 28 março 2024

Cientistas brasileiros e americanos tentam comprovar criacionismo

Cientista brasileiro Marcos Eberlin u00e9 um dos estudiosos em Design Inteligente

Cientistas brasileiros e norte americanos estão tentando comprovar que o ser humano foi criado por uma mente inteligente. A nova teoria confirmaria o criacionismo descrito no livro bíblico de Gênesis e derrubaria parcialmente a teoria evolucionista de Charles Darwin (1809 – 1882).
A tese foi apresentada durante o I Congresso Brasileiro do Design Inteligente, em Campinas, no final de novembro. A Teoria do Design Inteligente (TDI) une fé e ciência, e surgiu nos Estados Unidos em 1980 e ganhou adeptos em todo o mundo.
Os cientistas brasileiros passaram a defender com mais intensidade essa teoria há pouco tempo. Para eles, a vida não surgiu de forma aleatória, mas a partir de uma mente inteligente e evoluiu com o passar do tempo.
Marcos Eberlin, professor do Instituto de Química da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), principal porta-voz da teoria no Brasil e autor de centenas de artigos científicos, membro da Academia Brasileira de Ciências e comendador da Ordem Nacional do Mérito Científico, explicou que não dá para pensar num motor como a vida humana sendo produzido por forças naturais. “Conhecimentos científicos em bioquímica e biologia molecular cada vez mais apurados nos permitiram abrir a caixa preta chamada célula e enxergar nela um conjunto imenso de máquinas moleculares dotado de uma complexidade irredutível. Foi decisão de uma inteligência que existe no universo”, contou.
Nos Estados Unidos, a TDI é defendida por cerca de três mil adeptos, incluindo químicos, bioquímicos, biólogos e físicos. A Sociedade Brasileira do Design Inteligente iniciou oficialmente suas atividades no mês passado e tem até agora 300 membros, incluindo alguns ex-darwinistas.
O grupo é marcado pela diversidade, reunindo cientistas católicos, evangélicos, espíritas e até agnósticos. “Seremos 500 até o final do ano, mil até o ano que vem e cinco mil em cinco anos”, afirma Eberlin. “Não somos inimigos de Darwin, mas amigos da ciência. Queremos restabelecer a verdade científica”, esclarece.
O filósofo americano com especialização em biologia evolucionária Paul Nelson, evangélico, membro da Igreja Batista, esteve no congresso brasileiro em novembro e esclareceu : “Cientificamente, eu sei quais são os meus limites, sei que nunca será possível demonstrar que inteligência seria essa. Tem gente que vai dizer que é o Deus bíblico ou que é uma força que permeia o universo. Mas mostrar que houve uma ação inteligente é uma proposta científica válida”.

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