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quinta-feira, 28 março 2024

China ameaça famílias que se recusam a abandonar a fé cristã

A perseguição teve início em 2020 quando a pandemia começava se espalhar pelo mundo. O governo Chinês nunca se posicionou oficialmente sobre o caso

Por Marlon Max 

A China está ameaçando retirar benefícios sociais de famílias que se recusam a abandonar a fé cristã. Muitas dessas famílias precisam desse dinheiro para sobreviver, sobretudo depois do baque que a economia do país sofreu por conta da pandemia. As informações foram divulgadas pelo Jornal na Record.

De acordo com a reportagem, a retirada do auxílio atinge diretamente famílias mais vulneráveis. Com a situação econômica do país em queda, por causa da pandemia, muitos ficaram sem renda própria e passaram a contar com o benefício dado pelo governo chinês — que seria semelhante ao modelo Brasileiro do Bolsa Família.

A perseguição à cristãos não é fato novo na China. O proeminente pastor e escritor Watchman Nee já reportava para a comunidade global as aflições de ser um evangélico no país. Em 1952 Nee foi preso por confessar publicamente sua fé em Jesus e por sua liderança entre igrejas locais na China comunista. Permaneceu preso ate sua morte, em 1972.

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O efeito do seu ministério de quase 30 anos ainda repercute com motivação espiritual para cristãos de todo mundo. Em 1956 ele e outros membros da igreja foram condenados a quinze anos de prisão na Primeira Prisão Municipal de Xangai.

Ele deveria ter sido posto em liberdade em 1967, durante a Revolução Cultural, mas teve a sentença ampliada, e o governo deu início a outro ataque furioso contra a igreja. Os cultos foram interrompidos e todos os edifícios religiosos deveriam ser “secularizados”.

Os comunistas prometeram libertar Nee se ele concordasse em não voltar a pregar. Nee não aceitou e foi transferido para outra prisão onde acabou morrendo. As evidências indicam que foi assassinado dentro da prisão poucos meses antes da data programada para sua libertação, tendo sido seu corpo cremado e entregue aos familiares como cinzas.

Desde de 2020, a exigência do governo chinês é que famílias cristãs retirem símbolos religiosos e substituam por imagens de líderes do partido comunista. Segundo a reportagem da Record, um pastor que realiza trabalhos missionários em uma vila relata que uma idosa teve o auxílio, equivalente a R$150 retirado após agradecer à Deus. Também há relatos de que as ameaças estão acontecendo nos templos.

Um outro caso de cristão que foi ameaçado aconteceu em um vilarejo de Shanxi teve versos cristãos e um calendário cristão arrancados de sua parede e substituídos por um retrato de Mao por um oficial que declarou: “Famílias religiosas empobrecidas não podem receber dinheiro do estado de graça, elas devem obedecer ao comunista pelo dinheiro que recebem.”, declarou.

Com informações Record TV

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