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sexta-feira, 19 abril 2024

Charlie Hebdo: da tragédia ao comércio

Objetos com o charge de Maomu00e9 chorando estu00e3o sendo vendidos pela intenet.

Depois de todo o luto e manifestações, a tragédia do jornal Charlie Hebdo da França se tornou comércio em todo o mundo. A nova edição do jornal, publicada ontem está sendo vendida na internet por até R$ 34 mil e ainda é possível encontrar camisas, souvenires e edições anteriores do semanário sendo leiloadas.
A edição especial do jornal satírico francês Charlie Hebdo lançada ontem (14/01) se esgotou rapidamente na França, onde houve filas nas bancas de jornal durante a madrugada. Essa foi a primeira edição publicada após o atentado terrorista que matou 12 pessoas na sede do jornal na semana passada.
Diante de tanta disputa, alguns exemplares foram parar no site de leilão eBay, onde os lances já atingiram preços astronômicos. Uma das edições disponíveis no site já está sendo negociada a R$ 34.367,08 (11.050,00 euros). O mais surpreendente é que a oferta já tem 12 lances.
Outros usuários estão vendendo o jornal na plataforma por preços “mais em conta”. Um deles oferece o exemplar por R$ 12,4 mil. Outros valores encontrados foram de R$ 2.002,99, R$ 818,35 e R$ 469,63.

Charlie Hebdo: da tragédia ao comércio

Edições anteriores da Charlie Hebdo também estão disponíveis no site. A edição publicada na semana passada, a última antes do ataque terrorista, é oferecida por R$ 15,5 mil.
A edição original com o profeta Maomé na capa e que deu início a uma série de ameaças à revista está sendo oferecida por R$ 1 mil.
Mais caro do que os jornais, só a venda dos domínios I am Charlie.co, .net ou .mobi. Um vendedor que registrou os domínios em seu nome está leiloando os endereços na web por um lance mínimo de R$ 118,7 mil reais. Para venda imediata, sem leilão, os domínios são vendidos p0r R$ 395,9 mil.
Ainda no eBay também estão sendo comercializados livros, camisas, casacos e souvenires (capas de Iphone, adesivos, selos, canecas, imãs, chaveiros, broches e bibelôs) , tradicionais objetos vendidos aos turistas nas ruas da Europa, com a charge de Maomé chorando e a frase Je suis Charlie (Eu sou Charlie), que foi utilizada nas manifestações, com preços que variam entre R$ 0,04 e R$ 83,30.

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