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segunda-feira, 7 DE outubro DE 2024

Ceni assume o Bahia sonhando com Copa Sul-Americana

Ceni assume o Bahia sonhando com Copa Sul-Americana: 'Melhor oportunidade para um treinador' - Foto: Felipe Oliveira/EC Bahia
Ceni assume o Bahia sonhando com Copa Sul-Americana: 'Melhor oportunidade para um treinador' - Foto: Felipe Oliveira/EC Bahia

“Venho para ser treinador, para tentar desenvolver atletas que já estão aqui, fazer o meu melhor com a minha comissão técnica”, enfatizou

Rogério Ceni iniciou sua trajetória no Bahia nesta segunda-feira, sonhando alto e rasgando elogio à nova casa. Mesmo com o time na 16ª colocação, lutando contra o rebaixamento no Brasileirão, o treinador chegou falando em vaga na Copa Sul-Americana e prevendo deixar o time entre os 10 melhores do País em 2024.

O treinador revelou que o contrato foi assinado na madrugada de sábado e já conheceu as dependências do CT Evaristo Macedo, em Salvador. O ex-treinador que fez história no clube, por sinal, mandou uma mensagem de boas-vindas ao novo comandante.

“Grande abraço ao Evaristo, vi a mensagem nas redes sociais e fico muito feliz. É um prazer estar aqui, uma oportunidade especial na minha vida. O Bahia, por si só, pela sua grandeza, sua história e seus títulos, em conjunto com o grupo City, acho que talvez seja a melhor oportunidade de trabalho para um treinador no País”, afirmou Ceni. “Então, venho pela tradição, história e oportunidade da junção dessas duas forças.”

Ceni revelou que as conversas com o clube começaram na quarta-feira à noite. “Antes, nunca tive contato. Estava na fazenda, no Mato Grosso, e na madrugada de sexta para sábado já tínhamos tudo certo. Assinei contrato a uma da manhã, então não podia ter feito exigências depois”, disse, já tendo de desmentir a primeira polêmica de que havia realizado exigências depois e que o acordo poderia ser desfeito.

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“Venho para ser treinador, para tentar desenvolver atletas que já estão aqui, fazer o meu melhor com a minha comissão técnica”, enfatizou, garantindo que seu foco será só no campo. “Para esse ano é um elenco fechado. Trabalhei com o clube pela primeira vez e gostei da atitude. Mas não fiz nenhuma exigência, não. E fui bem recebido.”

Descontraído, o treinador brincou com jornalistas, mas mostrou enorme respeito à instituição. “Nunca é mais um clube. Todos que passei tentei o meu melhor. Eu trato como a oportunidade da minha vida”, afirmou, sobre a chegada ao Bahia. “Vou tratar sempre o Bahia como se fosse o São Paulo, para explicar para vocês o sentimento que tenho, o lugar onde trabalhei por vinte e tantos anos da minha carreira. Pra mim é uma grande oportunidade, sei do momento de dificuldade, o objetivo principal é que o time se mantenha na Série A. O segundo objetivo é que a gente possa uma vaga e dar um calendário completo para o Bahia jogando uma Copa Sul-Americana”, projetou

O técnico gostou das primeiras impressões com o elenco, mesmo reconhecendo a fase complicada que terá pela frente. São 16 jogos parta salvar o time da queda. “É difícil? Sim. Tem dificuldade? Sim. Mas temos de aprender a superar todos esses obstáculos”, pregou. “É um risco, mas quem vive sem riscos não pode estar em um grande clube com uma grande torcida e que coloca 30, 40 mil torcedores por jogo.”

Além de confiar na permanência na elite, Ceni projeta um 2024 animador. “São 16 jogos que darão direção a um projeto. O Bahia tem tudo para, ficando na série A, dar continuidade (ao crescimento). Dentro do que vi nesse pouco tempo, se o time sustentar, tem muita força para figurar entre os primeiros 10 no próximo ano.”

Mesmo com pouco tempo para preparar a equipe para o embate com o Coritiba, quinta-feira, fora de casa, o técnico revelou que vai mexer na equipe. “Temos de simplificar, priorizar o Bahia. Adoro o estilo, é o que eu gosto, mas preciso entender que o torcedor quer resultado. O tempo é curto e cada hora é importante. Vamos tentar achar o melhor time”, falou. “Se continua na mesmice, os resultados continuam o mesmo”, explicou, sobre suas ideias de trocas. Nada de radicalizar, contudo. “Tem um legado, uma intensidade alta e jogadores comprometidos. Agora, é fazer a bola entrar.” Com informações Agência Estado

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