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quinta-feira, 25 abril 2024

Brumadinho – Brasil condecora militares israelenses

Cerimônia ocorreu em Tel Aviv. Foto: Reprodução/Alan Santos/PR

O grupo que auxiliou por quatro dias no resgate dos desaparecidos com o rompimento da barragem em Minas Gerais, recebeu honrarias

Em visita a Israel, o presidente Jair Bolsonaro condecorou hoje (1º) os 136 militares israelenses da Brigada de Busca e Salvamento do Comando da Frente Interna, que atuaram na tragédia de Brumadinho (MG), com a medalha da Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul.

Os homens e mulheres da brigada vieram em janeiro para ajudar nas buscas pelos desaparecidos na tragédia com o rompimento da barragem Mina Córrego do Feijão. Pelo último levantamento, 217 pessoas morreram e 87 estão desaparecidas.

O grupo veio ao Brasil atuar nas operações em Brumadinho, a 57 quilômetros de Belo Horizonte (MG).

Colaboração

A ajuda de Israel no desastre causado pelo rompimento da barragem da Vale foi oferecida pelo premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, ao presidente Jair Bolsonaro. Além da tropa, o exército também trouxe 16 toneladas de equipamentos para ajudar as autoridades brasileiras nas buscas.

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Na época, o tenente-coronel da reserva de Israel Rafael Sadi contou, em português, que ficou chocado com o que viu na cidade mineira. “Eu já vi muitos desastres, terremotos com muitas vítimas. Estive no Haiti, depois do terremoto que teve milhares de vítimas. No México também, depois de outro terremoto. Mas esse desastre aqui é muito complicado para as equipes de resgate”, conta ele. “É muito difícil trabalhar na área atingida, é muito difícil de localizar as vítimas. E também é muito desgastante, fisicamente e mentalmente, para quem trabalha nas buscas, independentemente de quanta experiência a pessoa tenha”, disse Rafael.

Brumadinho – Brasil condecora militares israelenses
Registro do final da atuação dos militares em Minas Gerais. Foto: Reprodução
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Bolsonaro irá ainda à Basílica do Santo Sepulcro, um templo cristão localizado no Quarteirão Cristão da Cidade Velha de Jerusalém. Segundo o cristianismo, ali Jesus foi crucificado, sepultado e, no terceiro dia, teria ressuscitado.

O local é um dos principais pontos de peregrinação em Israel por turistas e religiosos que pagam promessas na basílica. Há peregrinos que levam cruzes de madeira para pagar promessas.

O último compromisso será a visita do presidente ao Muro das Lamentações, acompanhado pelo primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu. O local é sagrado para os judeus, pois foi construído com parte do que restou do Templo de Herodes – símbolo para o povo judeu de retorno à terra sagrada.

No Muro das Lamentações, os judeus depositam seus desejos e fazem orações. Mesmo os homens não judeus devem usar o kipá, espécie de pequeno chapéu utilizado por religiosos. As mulheres devem se vestir com saias ou vestidos abaixo dos joelhos.


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