Posição do Brasil é pela liberdade religiosa, inclusive o direito de não ter religião. Denúncia foi feita na Organização das Nações Unidas (ONU)
O secretário Nacional de Proteção Global do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, Sérgio Queiroz, discursou durante um evento da ONU, em Genebra, na Suíça na última segunda (8). Ele denunciou a perseguição a cristãos em países onde este grupo religioso é minoria.
Pelas redes sociais, o secretário comentou sobre seu discurso e declarou que se permitiu ser “politicamente incorreto” ao falar sobre o assunto.
“Fiz questão de enfatizar uma inconveniente verdade de que, embora diversas religiões sofram em países onde são minoria, os cristãos são o grupo mais perseguido no mundo, de acordo com recentes relatórios, especialmente em países onde o Cristianismo é proibido. Essa realidade tem que mudar”, disse ele que é pastor evangélico.

O painel foi organizado pela Polônia, Brasil e Iraque com o tema tolerância religiosa, no contexto da 41ª sessão do Conselho de Direitos Humanos.
O evento contou ainda com o apoio da ONG ADF Internacional, que dentre suas pautas defende o ensino domiciliar e o combate à ideologia de gênero.
Queiroz é um dos principais nomes do ministério comandado por Damares Alves.
Ele reafirmou a posição do Brasil em combater a intolerância religiosa. “O Governo Brasileiro vai garantir que todos tenham assegurado o direito à liberdade religiosa, inclusive o direito de não crer ou de mudar de religião”, escreveu ele no Instagram.
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