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quinta-feira, 28 março 2024

“Boicotem os Jogos Olímpicos de Inverno”, pede David Curry aos cristãos

Foto: Reprodução

O CEO de Portas Abertas EUA justifica a solicitação “em nome de nossos irmãos e irmãs perseguidos na China”, e também os de minoria religiosa

Por Patricia Scott 

David Curry, CEO de Portas Abertas EUA, está solicitando aos cristãos que boicotem os próximos Jogos Olímpicos de Inverno programados para Pequim, na China, de 4 a 20 de fevereiro. O pedido é justificado, tendo em vista a perseguição que o país comete contra cristãos e minorias religiosas.

Segundo a Lista Mundial da Perseguição (LMP) 2022, elaborada pela instituição, a China está em 17º lugar entre os 50 principais países onde é mais difícil seguir Jesus. No entanto, Curry, durante a entrevista coletiva para a divulgação da Lista Mundial da Perseguição (LMP) 2022, nos EUA, dedicou boa parte do tempo para falar sobre a posição do Partido Comunista Chinês com relação às minorias religiosas.

Na ocasião, David Curry citou os Jogos Olímpicos de Inverno como “um exemplo de como a China está usando esportes, dinheiro e investimentos em infraestrutura em todo o mundo para encobrir suas violações de direitos humanos”. Ele reconheceu que a perseguição de minorias religiosas se estende além dos cristãos e citou os uigures. Este é um grupo étnico predominantemente muçulmano, da região do extremo oeste do país, que o Partido Comunista Chinês submete a trabalhos forçados.

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Ele elogiou o boicote diplomático do governo Biden às Olimpíadas, enfatizando que todo cristão nos Estados Unidos tem a obrigação de aderir à inciativa governamental. “A Portas Abertas EUA está pedindo a todos os cristãos que se juntem a este boicote às Olimpíadas em nome de nossos irmãos e irmãs perseguidos na China”, frisou.

“A China está usando um manto de vigilância monitorado por inteligência artificial para observar os movimentos das pessoas de fé. Está até usando o reconhecimento facial para monitorar quem entra nos locais de culto”, explicou e continuou: “A China implementou recentemente restrições adicionais às Bíblias e literatura cristã online, por exemplo. Somente grupos que reconhecem o Partido Comunista da China e sua censura de seus sermões e Bíblias poderão distribuir as Escrituras”.

David Curry fez um alerta para um futuro próximo: “100 milhões de seguidores de Jesus na China serão submetidos a Bíblias que têm elementos-chave removidos ou alterados porque entram em conflito com o dogma comunista”. De acordo com ele, “as igrejas estão sendo forçadas a se desmantelar e quebrar em pequenos pedaços ou passar à clandestinidade”. Isto ocorre, conforme disse, à hostilidade do governo em relação à religião ao fato de que “o presidente Xi e o Partido Comunista veem a religião como uma ameaça porque não está alinhada com os valores do Estado chinês”.

Curry chegou a debater as implicações do desenvolvimento da China de “um plano de como um governo pode centralizar o controle e monitorar o comportamento das pessoas, pode espremer e punir as pessoas sem que elas saiam de casa”. Para um futuro próximo, ele previu que a China estabeleceria moedas digitais, “o que cortaria a capacidade de cristãos e outros que não se conformam com o governo de fazer qualquer coisa, até mesmo comprar um pão”.

Com informações The Christian Post

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