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quinta-feira, 18 abril 2024

Boato sobre droga conhecida como “docinho” assusta pais em todo país

Um boato sobre uma droga sintética conhecida como “docinho” está circulando nas redes sociais alertando para a distribuição nas escolas. Essa é mais uma das conversas espalhadas na internet, mas pelas imagens distribuídas comprimidos de Ecstasy ou de LSD podem, sim, ser confundidos por terem o mesmo formato e ser bastante coloridos como as balinhas.

Por isso, vale o alerta dos pais para que as crianças não aceitem nada de pessoas estranhas em qualquer lugar, mas, principalmente, na saída das escolas.
As mensagens começaram a recebidas em Manaus, no Amazonas, com relatos em grupos de redes sociais de WhatsApp e de Facebook e, em 18 de maio, outros relatos apareceram de crianças que foram afetadas pelas drogas em Belém, no Pará.
De acordo com a Polícia Civil do Amazonas, até o momento, não existe nenhum procedimento ou investigação pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) sobre esta droga, se está ou não circulando nas escolas. Por outro lado, afirma que esse e outros tipos de entorpecentes são bastante distribuídos em festas e escolas e vale a pena o alerta.
A Delegacia Online (DOL) também entrou em contato com a Secretaria de Estado de Educação do Pará (Seduc), secretarias Municipais de Educação de Belém e de Ananindeua, Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Pará (Sintepp) e Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) para analisar a vercidade dos fatos.
Boato sobre droga conhecida como “docinho” assusta pais em todo paísNo Distrito Federal, a mensagem chegou preocupando os pais na semana passada. Os comprimidos coloridos, parecidos com balinhas, estariam sendo vendidos e consumidos em escolas de todo o país.
A polícia local começou então a investigar e constatou que as imagens dos doces, que lembram a marca da Nintendo, foram usadas em outro boato em 2015, nos Estados Unidos. Durante o Halloween, um rumor dizia que comprimidos de ecstasy estariam sendo misturados com balinhas. O “coquetel” teria como alvo as crianças que adoram trocar guloseimas durante a festividade.
No Brasil, algumas postagens do “Docinho” mostram duas estudantes em estado alterado após supostamente terem usado a tal nova droga. Mais um boato.
O capitão Michello Bueno, da Polícia Militar do Distrito Federal, confirma que a história não passa de um fake. No entanto, o oficial ressalta que, embora o caso seja falso, a corporação tem alertado a comunidade a ficar atenta.
“Na última década, histórias semelhantes têm se repetido. No caso da foto que tem circulado no WhatsApp, o episódio não foi no Distrito Federal. Ainda assim, mantemos a rotina preventiva, sempre alertando a comunidade e os diretores de escolas a ficarem atentos a qualquer atividade suspeita, seja de pessoas estranhas nas proximidades dos centros de ensino ou mesmo comportamentos alterados de estudantes”, disse o capitão.
Na verdade, as adolescentes que aparecem no vídeo enviado pelo WhatsApp foram flagradas com sinais de embriaguez por álcool numa avenida central de Manaus e não por usarem o tal “docinho”.

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