Um avião que seguia de Paris, na França, para o Cairo, no Egito, com 66 passageiros, caiu no Mar Mediterrâneo, ao lado da Ilha de Karphatos, na Grécia, na noite de ontem.
Autoridades francesas fazem a busca e a tese de atentado não está descartada, já que assim como outro avião que explodiu por atentado no Egito em 2015, a aeronave da Egypt Air MS804 também sumiu repentinamente dos radares e o piloto não emitiu qualquer mensagem de alerta quando se comunicou três minutos antes de desaparecer.
O presidente francês, François Hollande e o egípcio, Abdul Fatah Khalil Al-Sisi, acordaram concentrar esforços para descobrir o que de fato aconteceu e a hipótese de atentado terrorista não está descartada.
Os 66 passageiros, incluindo uma criança e dois bebês, são de 12 nacionalidades diferentes, conforme foi dito pela empresa EgyptAir: egípcia (30 pessoas), francesa (15), iraquiana (2), britânica, belga, kuwaitiana, saudita, sudanesa, portuguesa, argelina, canadense e do Chad.
O ministro da Defesa da Grécia, Panos Kammenos, concedeu uma entrevista, para falar sobre o desaparecimento do avião da Egyptair, que teria caído no Mediterrâneo com 66 pessoas a bordo. Segundo ele, a aeronave fez “um giro de 90 graus à esquerda e outro de 360 graus para a direita, caindo de 37 mil a 15 mil pés”, antes de sumir dos radares.
O ministro egípcio da Aviação Civil, Sherif Fathy, admitiu perante os jornalistas numa conferência de imprensa que o “terrorismo é mais provável do que uma falha mecânica”. A queda do avião da EgyptAir esta madrugada levou a uma enorme operação de buscas no Mediterrâneo perto de várias ilhas gregas. “Se analisarmos bem a situação, a possibilidade de ter um ataque terrorista é maior do que a de ter um problema técnico”, afimou o ministro. A sua afirmação vai de encontro ao que dizem vários especialistas.
