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quinta-feira, 28 março 2024

Ataques de grupos do Estado Islâmico crescem na África

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Foto: Portas Abertas

Um relatório sobre terrorismo apontou que na África Subsaariana, grupos ligados ao Estado Islâmico estão cada vez mais ativos

O relatório Índice de Terrorismo Global de 2020 descobriu que o número global de mortes por terrorismo diminuiu pelo quinto ano consecutivo e a influência de grupos afiliados ao Estado Islâmico África continuou a diminuir. A África Subsaariana, no entanto, viu um aumento nos ataques. A maior parte destes ataques é contra cristãos e suas comunidades.

Sete dos 10 países com o maior aumento no número de mortes relacionadas ao terrorismo ocorreram nesta região. O número de ataques aumentou mais em Burkina Faso, na África Ocidental, onde as mortes por terrorismo aumentaram 590%. Outros países africanos duramente atingidos pelo terrorismo incluem Moçambique, Mali e Níger.

Burkina Faso, onde grupos islâmicos atuam desde 2016, apareceu na Lista Mundial da Perseguição pela primeira vez este ano. A onda de ataques terroristas do ano passado se reflete no fato de que, ao entrar na lista de 50 países que mais perseguem cristãos no mundo, Burkina Faso subiu direto para o número 28 no ranking.

Moçambique

No norte de Moçambique, um grupo jihadista tem aumentado o número de ataques na província de Cabo Delgado este ano, com relatos de decapitações. Quase meio milhão de pessoas fugiram de suas casas por causa da violência.

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“Embora não sejam as únicas vítimas da violência jihadista, os cristãos são frequentemente os alvos preferidos dos terroristas no Sahel, na bacia do Lago Chade e no Chifre da África, para citar apenas alguns”, disse uma especialista de perseguição a cristãos que atua na região.

“Embora o objetivo dos agressores seja remover o testemunho cristão dessas áreas ou subjugá-los ao silêncio, a Portas Abertas quer ajudar a Igreja Perseguida a permanecer nessas áreas”, disse ela.

Para ela, a presença da igreja e de cristãos nesses locais é importante para manter a coesão social, mas também se sentem chamados a permanecer e ser sal e luz nas suas comunidades. “Isto torna o nosso apoio e oração por eles absolutamente crucial”, conclui.

*Com informações de Portas Abertas

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