Victor Glover, que será o piloto da próxima viagem histórica da NASA, revelou que a fé, a carreira científica, operacional e militar estão interligadas
Por Patricia Scott [The Christian Chronicle]
O astronauta evangélico Victor Glover, de 46 anos, é um dos selecionados para a próxima viagem à Lua. Ele será o piloto do histórico retorno da agência espacial americana à Lua, que está programado para 2024.
Recentemente, o americano afirmou que a carreira foi construída sobre o fundamento da fé em Jesus. Segundo ele, a fé e a carreira científica, operacional e militar estão interligadas. Vitor, que está há 26 anos no Exército, disse que tem essas coisas cada vez mais desafiadoras.
Glover, que também é comandante da Marinha, ressaltou ainda que a carreira é alimentada pela fé. “Sempre que faço algo muito arriscado, eu oro. Toda vez que eu voar”.
Na visão do astronauta, é impossível não crer em Deus depois de viajar ao espaço. “Nas forças armadas, há um ditado que diz que não há ateus em trincheiras. Também não há nenhum em foguetes, eu acho”, declarou Glover, que pilotou o foguete SpaceX Falcon 9 em viagem à Estação Espacial Internacional.
Victor Glover revelou que tem sido embaixador do Evangelho na NASA. Ele relatou que trabalhar na agência espacial propicia conversa sobre a criação e a beleza do sistema solar. Tanto os cristãos quanto os colegas da NASA frequentemente conversam com ele sobre esses assuntos.
Victor salientou que a fé e a ciência são complementares. Ele acredita em ambos e não os considera conflitantes. Por isso, acredita que esse posicionamento o ajuda a ser embaixador de ambos os lados.
Na última missão espacial, Victor levou uma Bíblia, além de copos para a Santa Ceia. Dessa forma, manteve a comunhão com Deus no espaço. Na Estação Espacial, ele também assistiu aos cultos onlines da igreja.
Amor do Senhor
Ao contemplar a Terra do espaço, o astronauta cristão testemunhou a grandeza e o amor do Senhor. “Jesus Cristo andou por aquela Terra, e eu estou olhando para ela, tudo, minha esposa e filhos estão lá. Essa é uma perspectiva muito interessante”.
Ele disse ao estar vivo dentro de uma máquina, que o mantinha vivo, se sentiu pequeno e insignificante. “Fez com que parecesse pequeno, mas incrivelmente especial. Por que Deus pensaria em nós? Por que teríamos esta casa [a Terra] nos céus?”.
A experiência fez com que Victor refletisse com profundidade sobre a Terra e os cuidados com o planeta. “Como cuidamos do nosso povo e uns dos outros”.