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sábado, 20 abril 2024

Armas nucleares: Biden pede boa-fé à Rússia

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Joe Biden, presidente dos Estados Unidos - Foto: Reprodução

Segundo o Presidente dos EUA, o país renova seu compromisso com o mundo “para ser um administrador responsável de seu arsenal nuclear”

O presidente dos Estados Unidos, John Biden, afirmou nesta segunda-feira, dia 1º de Agosto, que o seu governo está pronto para renegociar o Novo Start, que expira em 2026. O Novo Start é um tratado de redução de armas nucleares entre os Estados Unidos e a Rússia, com o nome formal de Medidas para a Redução e Limitação de Armas Ofensivas Estratégicas. O tratado original foi assinado em 8 de abril de 2010 em Praga e, após ratificação, entrou em vigor em 5 de fevereiro de 2011.

“Mesmo no auge da Guerra Fria, os Estados Unidos e a União Soviética conseguiram trabalhar juntos para defender nossa responsabilidade compartilhada de garantir a estabilidade estratégica. Hoje meu governo está pronto para negociar rapidamente uma nova estrutura de controle de armas para substituir o Novo Start. Mas a negociação exige um parceiro disposto a operar de boa-fé. E a agressão brutal e não provocada da Rússia na Ucrânia destruiu a paz na Europa e constitui um ataque aos princípios fundamentais da ordem internacional”, disse Biden.

Segundo ele, o país renova seu compromisso com o mundo “para ser um administrador responsável de seu arsenal nuclear e continuar trabalhando para o objetivo de um mundo sem armas nucleares”. Ele falou durante a Décima Conferência de Revisão do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP), segundo informações prestadas pela Casa Branca.

“Esse compromisso é o motivo pelo qual os Estados Unidos se uniram a outras nações com armas nucleares em janeiro, para afirmar nossa crença compartilhada de que uma guerra nuclear não pode ser vencida e nunca deve ser travada. E é por isso que meu governo priorizou a redução do papel das armas nucleares na nossa estratégia de segurança nacional”, afirmou Biden.

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Ele afirmou ainda que trabalhou sempre para que houvesse limites de armas recíprocos significativos entre os EUA e a Rússia.

Nesse contexto, a Rússia deve demonstrar que está pronta para retomar o trabalho de controle de armas nucleares com os Estados Unidos, disse ele. “A China também tem a responsabilidade como um estado de armas nucleares de se engajar em negociações que reduzirão o risco de erros de cálculo e abordarão a dinâmica militar desestabilizadora. Não há benefício para nenhuma de nossas nações, ou para o mundo, em resistir ao engajamento substantivo no controle de armas e não proliferação nuclear”, concluiu.

Com informações de Agência Estado.

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