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sexta-feira, 29 março 2024

Apagão – Venezuelanos sofrem sem energia elétrica

Sem energia, lojas tiveram suprimentos roubados e postos de gasolina não abrem. Foto: Reprodução

Nos hospitais do país, a falta de energia elétrica já levou a morte de 17 pacientes, de acordo com balanço da organização não-governamental Médicos Por La Salud divulgado no sábado.

Em comunicado, o Brasil e mais 10 países que integram o Grupo de Lima se solidarizaram com os venezuelanos afetados pelo apagão que atinge o país desde a última quinta-feira (07) em 22 dos 23 estados venezuelanos. No documento, os governos dos 11 países reiteram apoio a Juan Guaidó, autodeclarado presidente da Venezuela, em defesa de novas eleições, sem interferência externa e da atuação da Assembleia Nacional.

No texto, o Grupo de Lima diz que a responsabilidade pelo colapso do sistema elétrico venezuelano é do “regime ilegítimo de [Nicolás] Maduro”. “Ratificamos nosso compromisso com o povo venezuelano em sua busca por uma solução para a crise que afeta seu país”, diz o comunicado divulgado na noite de ontem (10).

O documento informa que somente um governo legítimo, surgido de eleições livres e democráticas, poderá realizar a reconstrução das instituições, da infraestrutura e da economia do país, de que os venezuelanos necessitam para recuperar sua dignidade, o exercício das liberdades civis e o respeito de seus direitos humanos, após anos de negligência e negação.”

O comunicado é assinado pelos governos da Argentina, do Brasil, Canadá, da Colômbia, Costa Rica, do Chile, da Guatemala, de Honduras, do Panamá, Paraguai e Peru.

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No documento, o Grupo de Lima alerta sobre as mortes de pacientes em hospitais e clínicas em decorrência da falta de abastecimento elétrico. “Esta situação não faz senão confirmar a existência e a magnitude da crise humanitária que o regime de Maduro se nega a reconhecer”, acrescenta o texto.

Apagão – Venezuelanos sofrem sem energia elétrica
Venezuelanos tentam carregar celular utilizando painel solar — Foto: Reuters
Estado de emergência

O autodeclarado presidente do país, Juan Guaidó, disse, pelo Twitter, que o Parlamento não pode ignorar a situação atual do país. “Mais da metade do país neste momento já está há quase 72 horas sem serviço elétrico. Vivemos uma tragédia, uma crise elétrica gerada por um regime que roubou o dinheiro para investimento no Sistema Elétrico Nacional”, publicou ontem (10).

O líder da oposição convocou para hoje (11) uma sessão extraordinária da Assembleia Nacional, em que pedirá a decretação de estado de emergência nacional, com base na constituição venezuelana.

Guaidó disse que as Forças Armadas venezuelanas não podem continuar “sendo cúmplices” do presidente Nicolás Maduro, a quem chamou de ditador e usurpador. “Como o regime usurpador se recusa a dar uma explicação ao país, além das mentiras habituais, obtivemos informações sérias sobre o apagão nacional, graças à bravura dos técnicos e da mídia que ajudaram a esclarecer o que os outros escondem”, afirmou.

*Com informações da Agência Brasil.


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