Ele era considerado um dos melhores saxofonistas brasileiros. Ao longo da carreira, rompeu fronteiras, apresentando-se em vários países
Por Patricia Scott
O músico cristão, considerado um dos melhores saxofonistas do Brasil, foi encontrado morto nesta quarta-feira (19/1). André Paganelli, de 49 anos, lutava contra depressão e, segundo pessoas próximas, teria cometido suicídio. Nas redes sociais, amigos e familiares postaram inúmeras mensagens de tristeza e lamento.
“Acabei de comentar com a minha esposa que ficam as boas lembranças, e são muitas. Sujeito alegre, esperançoso, acreditava mesmo em dias melhores, empreendedor e talentosíssimo, ímpar em sua espontaneidade. Tive o privilégio de trabalhar em vários projetos com ele, desde os primeiros CD’s, os livros, o primeiro grande show na casa de espetáculos Olympia, o início da empresa que criou”, postou o pastor Magno Paganelli, cunhado de André, que finalizou: “Ficam as boas lembranças, como disse, são muitas. E um sobrinho que me deu, Brian. Descanse em paz, maninho”.
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Com muito reconhecimento profissional, André Paganelli teve indicação ao Troféu Talento e ao Grammy Latino. O músico também foi um dos membros votantes do Grammy Latino, da Ordem dos Músicos do Brasil e da Associação Brasileira de Regentes Arranjadores e Músicos.
Paganelli é autor do livro “Verdadeiros Adoradores”. Uma obra dedicada a pastores, líderes, músicos e adoradores em geral.
O primeiro álbum, “Espírito & Arte”, saiu, em 1998, pela gravadora Coluna 7. Ao longo da carreira, André lançou mais de 20 álbuns e DVD’s. O saxofonista rompeu fronteiras, chegando a se apresentar em importantes casas de espetáculos pelo Brasil, Estados Unidos, Portugal, Espanha, França, Israel, Itália, Inglaterra e Suíça.