Como ser sal e luz no mundo se as trevas estão entrando na Igreja?
Não sei se estou alegre ou triste. Alegre por saber que das 11 temporadas do programa “Amor & Sexo” da Globo, a atual é a menor em audiência.
Triste por saber que esse índice foi tão baixo por “boicote” dos evangélicos. Então, somos nós, os evangélicos, quem sempre deu ibope para esse famigerado programa?
Percebo que ainda não há um balizador para os nossos padrões morais do rebanho. Nossa cultura evangélica, baseada no fato de não fazer isso, não fazer aquilo (enquanto os católicos podem fazer tudo), ainda norteia nossas atitudes. Nos últimos tempos, porém, ao que parece, a nova geração de crentes está experimentando uma “libertação” de seus costumes antigos (bíblicos) e colocando no lugar exatamente os padrões do mundo.
Muitas igrejas evangélicas de hoje estão mais liberais (nos costumes) do que algumas católicas. Parte de nossa liderança está mais perdida do que cego em tiroteio! À semelhança das igrejas da Galácia, estamos passando muito depressa para um “outro” evangelho, que não é aquele que foi pregado por nossa geração.
Como ser sal e luz no mundo se as trevas estão entrando na Igreja? Como estabelecer o que é certo ou errado se não estamos sabendo discernir entre nossa mão direita ou esquerda? Se a Igreja continuar nessa “balada”, vamos chegar bêbados para a ceia do Senhor.
José Ernesto Conti
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