Em Vitória (ES) aconteceu reunião de pastores enviadores da Agência Missionária de Evangelização do Sertão com o tema: ‘O que te move a fazer missões?’
Por Victor Rodrigues
Uma reunião de pastores e missionários. Foi assim o evento que reuniu pessoas de todo o Brasil em Vitória (ES) nessa quarta-feira (17). A Agência Missionária de Evangelização do Sertão (AMES), destaca o tema desta edição, que é anual: “O que te move a fazer missões?”.
Com inicio às 08 horas da manhã, um café reuniu líderes missionários em um período de comunhão. Logo depois, o cantor Izaac Santos conduziu um momento de adoração. O empresário Antônio Carlos Torres, idealizador da AMES, palestrou sobre o tema do encontro.
“Quero agradecer a cada pastor presente. Nós somos uma organização que motiva missões e que sempre vamos desenvolver este trabalho junto com a Igreja de Jesus, pois ela está capacitada à fazer a obra missionária.
Entre o que nos motiva a fazer missões, o primeiro ponto é a orientação de Jesus, o segundo é ver vidas transformadas, e isso traz satisfação, e o terceiro é porque é para a glória de Deus”, disse Antônio Torres.
Pastores parceiros
O pastor Eduardo Vieira, presidente da Assembleia de Deus Nova Vida em Vila Velha (ES) e parceiro da AMES, testemunhou sobre o envio missionário.
“Quando chego em Casa Nova (BA), onde temos uma base em parceria com a AMES, temos um tempo de qualidade, de lazer e comunhão com a família missionária. Esse cuidado e relacionamento com os enviados, é importante”, afirma o pastor.
O pastor Inar Brandão da Igreja Batista Central de Belo Horizonte (MG), palestrou sobre: “Como criar uma cultura missionária na Igreja Local”.
“Precisamos dar uma causa para as pessoas, e o ‘por quê?’ é a glória de Deus, e o ‘como?’ são os relacionamentos, e ‘o que?’é sobre gerar discípulos de Jesus”, afirma Inar que desenvolve um trabalho junto da AMES em Picos, Piauí.
Na parte da tarde o pastor Isaías Huber, da Igreja da Paz em Fortaleza (CE), testemunhou sobre sua vivência missionária. E a seguir, o pastor Jeremias Pereira, da Oitava Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte (MG), destacou a importância do evento. “O grande missionário é o Senhor Jesus e Ele vai empurrando a gente”, relata o pastor Jeremias.
Igrejas enviadoras
O pastor Gilmar Luiz Mattedi da Igreja em Aracruz (ES), enviou duas famílias e duas jovens ao município de Várzea Nova (BA). Ao lado dele, os pastores Gilberto Elias da Igreja no Rio de Janeiro e o pastor Jeremias Francisco da Igreja em Itaguaçu (ES), também são enviadores e colaboradores com a obra missionária.
“Já fui em duas caravanas no Sertão, e agora vou na terceira para proclamar o Evangelho. Por isso, missões é o amor pela visão que Jesus passou para nós. E estamos nos animando aqui neste dia ao ver o que nossos irmãos estão fazendo”, disse o pastor Gilmar.
O casal de pastores, Paulo Moreno e sua esposa Solange Moreno, da Igreja Batista de Vila do Atlântico em Salvador (BA), compartilharam a experiência de serem enviadores de missionários.
“Fomos despertados em um trabalho evangelístico que fizemos no Sertão. Hoje enviamos pessoas para Umburanas e Ourolândia (BA). Participar aqui deste dia junto de outros irmãos nos dá ânimo para continuar e a querer fazer mais”, afirma o pastor Paulo.
O casal de pastores Sebastião André e Judith André, da igreja Resgatte em Joinville (SC) são parceiros da AMES e enviaram missionários para uma base localizada em Curral Novo no Piauí.
“Há 28 anos trabalhamos integralmente na obra de Deus, fomos missionários em outros países como República Dominicana e Haiti, e há um fervor em nosso coração. E cada vez mais nos apaixonamos mais por missões”, declara o pastor Sebastião.
Arte sertaneja e curiosidades
O evento contou com um stand de artesanatos de mulheres sertanejas. De acordo com Damires Andrade, gerente comercial da AMES, os produtos são inovadores e sustentáveis.
Entre os itens produzidos no Sertão da Bahia que geram emprego e renda para a população local, estão o “cálice de Santa Ceia” – exportado para igrejas de todo o país, e também cestas e artesanatos produzidos nos municípios de Miguel Calmon (BA) e Ipupiara (BA) – onde existe uma cooperativa de sustento e renda para os sertanejos artesãos.