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terça-feira, 16 abril 2024

Alimentação tem impacto no rendimento mental

Foto: Reprodução

O cérebro gasta ao menos 4 mil calorias para se manter ativo durante um dia. Para isso ocorrer de forma saudável, deve-se ingerir carboidratos compostos.

O que os alimentos têm a ver com o bom aproveitamento no trabalho e nos estudos? Muita coisa. Por mais estranho que pareça, o cérebro é um sistema cujo bom funcionamento depende de uma alimentação adequada.

Se uma pessoa come mal ingerindo muita gordura saturada e alimentos ricos em radicais livres, e dias antes de uma prova ou reunião importante resolve melhorar a alimentação, vai perder tempo.

Se a melhora vier 30 dias antes dos compromissos, colherá alguns resultados, mas nada que se compare a um hábito alimentar saudável a longo prazo.

Isso ocorre porque o cérebro é um órgão composto de gordura, muito sensível ao estresse crônico e aos radicais livres. Portanto, se a pessoa pretende estudar e tirar o máximo proveito do seu esforço, o ideal é levar uma vida mais regrada à mesa.

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GLICOSE

A nutricionista Solange Fernandes explica que o cérebro gasta pelo menos quatro mil calorias para se manter ativo durante um dia.

O combustível para isso é a glicose. Muita glicose. O problema é que ela não pode ser “oferecida” ao cérebro de uma só vez.

O ideal é fazer isso aos poucos, e uma das alternativas é ingerir alimentos integrais, legumes e carboidratos que não sejam simples.

“Esses alimentos não devem ser absorvidos pelo organismo de forma rápida, produzindo um aumento súbito da taxa de glicose. Pelo contrário. O alimento integral fará a glicose ‘pingar’ no cérebro, em vez de despejar toda a glicose como se fosse um vidro de remédio ingerido sem conta-gotas”.

CHOCOLATE

Uma fonte rica em flavonoides, substância que tem ação anti-inflamatória e antioxidante, entre outras funções biológicas que ajudam no bom funcionamento cerebral, é o chocolate.

Mas atenção: o ideal é comer chocolate com até 70% de cacau, que tem menos glicose e bastante flavonoides. Mas nada de aproveitar a onda e abusar.

“Se a pessoa se encher de chocolate, pão francês e doces antes de uma prova, é péssimo”, avisa Solange.

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