No dia da alfabetização, conheça a história de uma cristã das Filipinas que tem impactado a comunidade através da educação
Desde 1966, 14 de novembro é comemorado o Dia Nacional da Alfabetização. De acordo com o IBGE, o Brasil teve uma queda no número de pessoas analfabetas com idade a partir dos 15 anos, entre os anos de 2016 e 2018.
De 7,2% passou para 6,8%, ou seja, ainda existem 11,3 milhões de pessoas analfabetas no país. No Brasil, muitas igrejas evangélicas têm seus projetos de alfabetização e reforço escolar, onde encontram a maneira de ensinar e ainda compartilhar a Bíblia.
Alfabetização Filipinas
Nas Filipinas, a Portas Abertas tem apoiado cristãos, entre eles está Lydia (nome fictício por segurança), uma professora de alfabetização. Mesmo sofrendo forte pressão da comunidade, ela não desiste de compartilhar o amor de Deus aos seus vizinhos e alunos.
“Isso provoca um grande impacto na comunidade. Quando alfabetizo, eu conto histórias bíblicas para ensinar as crianças.
Elas compartilham o que ouviram com os pais e eles veem a mudança nos filhos, porque essas histórias têm valores e ensinam comportamentos morais.
Os pais notam que as crianças têm mudado e elas não são mais travessas como antes”, testemunha a professora.
Lydia reconhece que mesmo empenhada em ensinar, encontra dificuldades quando os alunos são adultos. “Eu aprendi a lidar com alunos jovens e velhos. Acho mais fácil ensinar aos jovens estudantes! Alfabetizar os mais velhos é mais desafiador, pois eles são tímidos e inflexíveis, mas os treinamentos me ajudaram a incentivá-los”.
Além de capacitar os alunos para serem autônomos no dia a dia, a professora entende que trabalhar com alfabetização também tem um impacto quando o assunto é intolerância religiosa.
“A alfabetização está ajudando a prevenir a perseguição, pois a vila sabe que as pessoas podem aprender e estudar aqui. Nós temos uma boa reputação de que este é um centro de aprendizado”, conclui.
A cristã e o marido alfabetizam os moradores de outra ilha duas vezes por mês, durante três dias por visita. A sala de aula é uma palafita e está aberta a todos.