Novidades fazem parte da nova gestão do ministério, agora sob o comando de Ricardo Vélez Rodríguez
A estrutura do Ministério da Educação passou por mudanças com a posse do presidente Jair Bolsonaro e do ministro Ricardo Vélez Rodríguez. A pasta passa a contar com as Secretarias de Alfabetização, Modalidades Especializadas, além de uma Subsecretaria de Fomento às Escolas Cívico-Militares.
As novas secretarias e subsecretaria são voltadas principalmente para a educação básica, etapa que compreende desde as creches ao ensino médio, que será prioridade do governo. Mas para implementar as mudanças nas escolas, é preciso do apoio de estados e municípios, que detêm a maior parte das matrículas.
O governo pretende expandir o modelo de colégios militares no país. Para isso, haverá uma subsecretaria para desenhar uma modelagem de gestão escolar, que envolve militares e civis. É a chamada Subsecretaria de Fomento às Escolas Cívico-Militares. A adesão de estados e municípios ao modelo será voluntária.
“A presença de militares na gestão administrativa terá como meta a resolução de pequenos conflitos que serão prontamente gerenciados, a utilização destes como tutores educacionais, para a garantia da proteção individual e coletiva, dentre outras visando a disciplina geral da escola. Os militares contribuirão com sua visão organizacional e sua intrínseca disciplina. Os civis com seus conhecimentos pedagógicos, todos juntos farão parte desta proposta de estrutura educacional”, diz a nota do MEC
Novas secretarias
As duas novas secretarias do MEC foram criadas a partir da extinção da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi): a Secretaria de Modalidades Especializadas de Educação e Secretaria de Alfabetização. Dentro da primeira, haverá, entre outras, uma diretoria voltada apenas para pessoas surdas, a Diretoria de Políticas de Educação Bilíngue de Surdos, além de uma estrutura voltada para apoio a pessoas com deficiência.
A secretaria de Alfabetização, segundo o MEC, cuidará da alfabetização não apenas em português e matemática, mas também em novas tecnologias. Segundo o decreto, a secretaria se ocupará ainda da formação dos professores por meio da Diretoria de Desenvolvimento Curricular e Formação de Professores Alfabetizadores.
*Com informações do MEC
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