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quinta-feira, 28 março 2024

Além da perseguição: cristãos de Mianmar estão infectados pela COVID-19

Burma
Foto: reprodução

Os locais mais afetados são as áreas rurais, que não têm sistema de saúde capaz de atender a todos os infectados

Por Marlon Max

Em um país onde a minoria cristã já sofre com a perseguição por causa da fé em Cristo, há outra situação que ameaça diversos cristãos no país. Em Mianmar, antiga Burma, uma segunda onda de covid-19 se alastra entre povoados da zona rural, onde há grupos cristãos.

“Estou alarmado e preocupado porque não há médicos e enfermeiros para nos consultarmos e cuidar de nós. Instalações de teste também não estão disponíveis em nossa área e os remédios são difíceis de conseguir. Por favor, ore por nós”, pede um pastor local, que não terá o nome revelado por motivos de segurança.

No início da pandemia, a aldeia do líder cristão acreditava que o coronavírus não chegaria até eles, já que o vilarejo fica distante de áreas urbanas. Mas, alguns pastores começaram a ter os sintomas da COVID-19 e foram internados nos hospitais, e agora estão sendo tratados com quantidade limitada de medicamentos.

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Outro ponto é que muitos profissionais de saúde aderiram ao movimento de desobediência civil e estão escondidos protestando contra o golpe militar, que aconteceu no país em fevereiro de 2021. Dessa forma, não estão atendendo os doentes que chegam aos hospitais.

Muitos pastores que foram infectados pelo vírus participaram de treinamentos de preparação para perseguição, de líderes e outros organizados por parceiros da Portas Abertas. Eles também ajudaram em acampamentos de crianças e jovens e nas organizações de reuniões de líderes cristãos da região.

Uma baixa para a igreja em Mianmar

Porém, a igreja em Mianmar perdeu a irmã Nini, uma líder influente no discipulado e treinamento de empreendedorismo para mulheres. Ela foi uma das infectadas pela COVID-19 e estava no oitavo mês de gestação. Junto com o marido, a cristã distribuía alimentos aos irmãos e irmãs necessitados. Agora, o esposo da irmã Nini tem a responsabilidade de criar os três filhos sozinho.

“Nini estava sempre ansiosa para aprender e se voluntariava durante os treinamentos. Sei que ela era a mais bem-sucedida entre nós – era capaz de implementar o que aprendeu na formação em empreendedorismo. Ela ajudava os necessitados, era hospitaleira e trabalhadora”, testemunha Naomi, cristã que participou do treinamento junto com a irmã Nini.

*com informações Portas Abertas 

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