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quinta-feira, 28 março 2024

Agressores de cristãos são condenados no Egito

Os homens que atacaram a comunidade cristã devem passar cinco anos na prisão

Por Marlon Max

Nem todo ataque extremista a cristãos no Egito fica impune. Em 15 de junho, dez muçulmanos radicais foram sentenciados a prisão pelo ataque à comunidade cristã no estado de Minya. Os homens foram considerados culpados pelo incidente em maio de 2016 e devem passar cinco anos na prisão.

Os réus faziam parte de uma multidão que atacou os cristãos por causa de rumores de um caso entre um homem cristão e uma mulher muçulmana divorciada. Nessa ocasião, as propriedades de cristãos foram destruídas e a mãe do acusado, que tinha 70 anos, foi arrastada até a rua, despida e agredida.

A mulher muçulmana afirmou que o ex-marido fez a acusação de adultério para conseguir o divórcio gratuitamente. Dessa maneira, a ex-esposa não teria qualquer direito dos bens da família. Diante dessa falsa denúncia, os extremistas encontraram motivos suficientes para atacar toda a comunidade cristã.

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Impunidade aos perseguidores de cristãos

Segundo o relatório da Portas Abertas “as autoridades locais usam as chamadas sessões de reconciliação para resolver um conflito, o que de fato muitas vezes significa que os agressores muçulmanos ficam em liberdade. Isso resultou em uma cultura de impunidade para a violência contra os cristãos”.

Embora a prisão dos dez agressores seja um desenvolvimento positivo, há muitos incidentes em que eles escapam impunes de crimes cometidos contra cristãos. Muitos viram processos judiciais se arrastarem por anos. “Nesse caso, causou polêmica nas redes sociais. O vergonhoso ataque à senhora idosa em particular é inaceitável e condenado na cultura egípcia, e ainda causa raiva cinco anos depois”, afirma um cristão local.

Essa pressão social pode ter forçado as autoridades judiciais e o gabinete do Procurador-geral a pressionar por um veredito aceitável. “No entanto, ainda há um longo caminho a percorrer antes que os cristãos recebam justiça pelos pequenos assédios e conflitos que enfrentam diariamente”, completa o cristão egípcio.

Com informações Portas Abertas

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