Qualquer pessoa do Brasil e do mundo pode participar da iniciativa, que visa apoiar a reconstrução da vida daqueles mais afetados pelo tragédia
Por Patricia Scott
O Rio Grande do Sul enfrenta as consequências da pior enchente da história do Estado. Cerca de 2,3 milhões pessoas foram afetadas pelos efeitos das chuvas nas regiões Central, dos Vales, Serra e Metropolitana de Porto Alegre, sendo que mais de 442 mil moradores tiveram que deixar suas residências (cerca de 18 mil em abrigos e 423 mil desalojados).
Diante desse contexto, uma corrente de solidariedade tem colocado em prática várias iniciativa para socorrer, principalmente os mais necessitados. Uma delas é o projeto Adote Uma Família, que teve início quando as pessoas perderam seus pertences com as enchentes que destruíram o que comunidades inteiras demoraram “a vida toda” para construir.
Para Tiago Fraga, secretário-executivo da Associação Sul rio-grandense (ASR), a religião mais genuína se apresenta quando aliviamos o sofrimento das outras pessoas: “Saber que tem gente bem perto de nós sofrendo, isso tem que mexer com a gente, tem que mexer com o nosso coração e tem que mexer com o nosso bolso também”.
Segundo ele, esse é um momento de mostrar a relevância da Igreja, que deve orar e agir em meio à tragédia. “Têm pessoas que perderam tudo, um sacrifício da nossa parte pode ser realmente essencial para mudar a vida de alguém, para ajudar alguém ter uma retomada um pouco mais tranquila”.
Qualquer pessoa do Brasil e do mundo pode participar do Adote uma Família. O processo é bem simples. Na página virtual do Adote uma Família, há várias informações disponíveis, como o nome de cada representante das famílias. Até o momento, há 230 famílias cadastradas.
Ao clicar na opção Quero Ajudar, o doador é, então, direcionado para o WhatsApp, onde será atendido por um dos representantes do projeto. É possível contribuir com valores em dinheiro ou com itens específicos como, por exemplo, eletrodomésticos e móveis novos. O participante deve enviar os itens a serem doados, diretamente para o endereço da família. Com informações Agência de Notícias Adventistas