Como a escolha por uma vida de castidade pode inspirar fé e compromisso espiritual
Por Patrícia Esteves
Optar por um caminho de abstinência pode parecer uma decisão desafiadora. Contudo, para os cristãos, esse é um ato de fé e devoção. Sarah Sheeva, pastora e líder espiritual, tem vivido essa realidade por mais de duas décadas, abraçando a consagração como uma parte fundamental de sua jornada de fé.
Recentemente, ela publicou em seu perfil no Instagram um trecho de entrevista em podcast em que relata estar há mais de 24 anos sem beijar ou se envolver sexualmente. “Eu sou uma pastora solteira, não tenho direito de ter vida sexual. Não me foi dado esse direito. Eu não sou casada. Se um dia eu for casada, eu terei esse direito. Eu vou ter um marido para isso. Hoje eu não tenho”, compartilha. Para ela, essa escolha não é uma imposição, mas uma resposta ao chamado de Deus para viver uma vida de santidade.

A pastora também reflete sobre o propósito maior de sua abstinência. “Jesus podia ter me alcançado, me salvado […] e Ele podia ter dito assim para mim: ‘Olha, para eu te lavar do teu pecado, você nunca mais vai poder encostar em um homem na vida’. Eu estaria grata por não ir pro inferno. Só que Ele não me disse isso. Ele me disse: ‘Quero que você se guarde. Por muitos anos você vai ser a solteirona famosa do Brasil, para mostrar para todos que é possível ser Santa'”, testemunhou.
A perspectiva da missionária está profundamente enraizada na crença de que o corpo é templo do Espírito Santo. Conforme ensina 1 Coríntios 6.19-20: “Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus”. Essa passagem é um lembrete de que a consagração é uma forma de adoração e obediência a Deus.
Para muitos, o testemunho de Sarah é um chamado à reflexão sobre o que significa viver uma vida dedicada a Deus. Seu exemplo destaca que escolhas contraculturais, guiadas pela fé, podem ser fontes de força e inspiração. E, para os cristãos, é um lembrete de que a verdadeira satisfação está em cumprir o propósito divino para cada vida.

