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segunda-feira, 7 DE outubro DE 2024

A importância de passar pelo discipulado

O discipulado vai muito além de um estudo bíblico. É uma forma de ajudar a orientar o discípulo em questões pessoais que ele, por conta própria, não está conseguindo enxergar. Foto: Freepik

No discipulado, um cristão mais experiente na fé ajuda a fortalecer a vida espiritual do recém-convertido, seja por treinamento bíblico seja por aconselhamento 

Por Cristiano Stefenoni

O discipulado é fundamental na vida cristã. Nele, um cristão mais experiente na fé ajuda a fortalecer a vida espiritual do recém-convertido, seja por treinamento bíblico e doutrinário seja por aconselhamento e apoio. Apesar de ser um termo oriundo do Novo Testamento, a prática já era vista no Velho Testamento, tais como Moisés e Josué, Noemi e Rute, Elias e Eliseu. Mas qual a hora certa de fazer um discipulado? E sua periodicidade?

“Discipulado é uma caminhada espontânea entre duas pessoas, cujo alvo é que ambos se tornem cada vez mais parecidos com Cristo. Todas as pessoas devem viver um discipulado consistente, tanto o recém-convertido quanto o velho de igreja, porque o nosso alvo é a medida da plenitude de Cristo. Então, não importa se eu tenho uma semana de igreja ou 60 anos, eu ainda não atingi essa plenitude”, explica o Pr. Bruno Caetano Simplício, presidente da Atitude Espírito Santo.

O pastor ressalta que o discipulado vai muito além de um estudo bíblico. É uma forma de ajudar a orientar o discípulo em questões pessoais que ele, por conta própria, não está conseguindo enxergar.

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“O discipulado é um termômetro. Às vezes nós não estamos percebendo comportamentos, atitudes, questões na nossa vida quando caminhamos sozinhos. Contudo, quando temos uma outra opinião, alguém que ora pela nossa vida, que tem princípios e valores baseados na Palavra de Deus, a gente consegue ter mais clareza sobre a nossa vida, perceber onde estamos errando, no que estamos falhando e o que podemos melhorar. Nós temos quem nos dê suporte, fortaleça, renove e encoraje”, justifica Simplício.

O pastor Bruno lembra que essa metodologia é antiga, mas funciona até hoje. “Eliseu teve Elias como seu discipulador e isso foi fundamental. Ele chegou aonde deveria chegar, também, com a contribuição do discipulado. Há ainda Rute e Noemi, Barnabé e Paulo, Paulo e Timóteo, Paulo e Tito. São muitos exemplos bíblicos sobre isso”, diz.

Sobre com qual frequência o discipulado deve ser feito, o pastor diz que não há período específico, mas sim uma necessidade que deve ser avaliada.

“A Bíblia não fala sobre a frequência do discipulado. O que fazemos em nossa igreja é orientamos que, pelo menos, uma vez por mês, discipulado e discípulo se encontrem para um tempo de oração, de compartilhamento, de instrução à luz da Palavra. Todo mundo tem uma hora por mês para dedicar ao discipulado”, finaliza.

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