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quinta-feira, 25 abril 2024

A igreja, a política e os políticos

O que uma coisa tem a ver com a outra? Até que ponto a Igreja, a política e os políticos podem compor um trio com base bíblica?

Por Lilia Barros

Política e igreja. Uma mistura incompatível ou necessária? São forças que se opõem ou se aliam? A igreja pode ter um lado? Qual o seu papel no cenário político atual? O que pensavam e como agiam os heróis da fé nos tempos bíblicos? São muitas as perguntas que povoam a mente dos cristãos que buscam um entendimento sobre o que a Bíblia orienta e ainda não conseguiram se posicionar como cidadão do mundo sem ferir os princípios bíblicos.

Se a igreja não eliminar o vácuo que a história deixou por negar seu poder de influência em todas as instâncias, poderá viver como uma embarcação à deriva, sem direção certa e mudando de rumo ao sabor dos ventos até se extraviar totalmente da sua rota. A Igreja dentro de uma ambiência social, diplomática e política, não pode se perder nas suas convicções, não pode se contradizer e nem abrir mão de sua responsabilidade. A interpretação errada de alguns intérpretes da Bíblia confunde as pessoas e as conduzem de forma errada na sua responsabilidade política.

A famosíssima passagem bíblica “Dai a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus (Mt 22.21) se tornou um ditado popular, uma citação feita por Jesus que resume a postura que se espera do Corpo de Cristo. Essa declaração significa que é lícito o pagamento de impostos cobrados pelos governos terrenos mas não devemos direcionar aos governantes aquilo que é devido exclusivamente a Deus. Resumidamente, a ordem mostra que um dos governos exerce autoridade a partir das leis e do sistema social em que estamos mergulhados. E há um outro governo que é de Deus e que a Ele é devido a mesma observância e obediência.

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Para entender melhor a expectativa de Deus e do mundo para com a Igreja, Comunhão discorre sobre o tema dando uma visão panorâmica do mundo religioso e político desde os tempos mais remotos, da Roma Antiga ou nas relações da Idade Média.

O consultor político e de reputação, Fernando Carreiro, de Vitória – ES, afirma que sempre houve um ser religioso influenciando nas questões políticas ou um “animal” político tentando cooptar o voto dos fiéis. “Embora seja uma tradição, há que separar essas duas grandes instituições, principalmente a religiosa da política. Ao líder religioso cabe a orientação espiritual, não influência direta no voto. Se olharmos para essa questão a partir da história, a igreja sempre se mostrou, de alguma forma, em menor ou maior escala, inserida dentro do contexto a política. Agora, se percebermos essa situação com o olhar frio e distante da ótica do sempre-foi-assim, veremos que os papeis de um e outro grupo são diferentes e até mesmo dissociáveis. O Estado é – ou ao menos deveria ser – laico; às igrejas não cabe o papel de agremiação política”, diz.

Se posicionar em nome das causas da igreja e para eleger candidato não tem aval bíblico. Contudo, o Estado mesmo sendo laico é movimentado politicamente e as igrejas são constituídas por eleitores. Dentro desta visão, o pastor batista do Espírito Santo, Lemim Lemos, afirma que o envolvimento político não deve ser da instituição igreja, mas sim dos seus integrantes até para garantia de seus direitos e obrigações constitucionais. Segundo ele, “o que preocupa é que o inimigo da obra de Deus para o homem se inseriu no ambiente político e de domínio, com muitos carregando bandeiras contraditórias ao pensamento cristão. Tudo aquilo que caminha na contra mão do que a Bíblia nos ensina, agride a liberdade da fé. Pautas públicas que defendem a promiscuidade social, a desassistência aos pobres e a libertinagem moral certamente se colocam na contra mão da vontade de Deus que a Igreja defende há mais de 2 mil anos”, lembrou.

Ao Governo cabe fornecer e assegurar Justiça e igualdade para todos os cidadãos, incluindo os serviços Executivo, Judiciário, Militar, preservação da Lei e da Ordem e serviços de infraestrutura para a comunidade, incluindo Justiça para os fracos e sem voz na Sociedade.

A igreja, a política e os políticos
“Ao líder religioso cabe a orientação espiritual, não influência direta no voto” – Fernando Carreiro, consultor político

A linha tênue

Se Deus levantou líderes piedosos no Egito antigo e na Babilônia, Ele o pode fazer hoje. Estamos prestes a entrar num ano eleitoral quando os políticos precisam ser eleitos por vocação e não pelo poder persuasivo que exercem sobre o seu “rebanho” eleitoral. Será que a tese de que evangélico vota em evangélico é correta?

O pastor, pesquisador e escritor Davi Lago, de São Paulo, lembra que aquelas lideranças evangélicas que estão famintas pelo poder terreno e deslumbradas com o acesso aos palácios precisam ouvir a advertência de Provérbios 23.1-3: “Quando você se assentar para uma refeição com alguma autoridade, observe com atenção quem está diante de você, e encoste a faca à sua própria garganta, se estiver com grande apetite. Não deseje as iguarias que lhe oferece, pois podem ser enganosas”. Nesse caso, existe um limite da igreja/religião no envolvimento com políticos, tanto do ponto de vista jurídico quanto do ponto de vista teológico?

A igreja, a política e os políticosPara Davi Lago sim. “Do ponto de vista jurídi co não é difícil entender: a Constituição Federal de 1988 estabelece expressamente limites para a relação entre religiões e o aparato estatal no artigo 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança. Do ponto de vista teológico é igualmente fácil entender: a esperança da igreja está em Cristo, não nos poderes das autoridades terrenas. A igreja é convocada a orar democraticamente com “súplicas, orações, intercessões e ação de graças por todos os homens; pelos reis e por todos os que exercem autoridade” (1Tm 2.1-2)”.

O professor e mestre em sociologia Filipe Chicarino, do município da Serra, na Grande Vitória, afirma que a igreja deve se envolver desde que não seja acompanhado de dogmas e imposições que interfiram na liberdade e nas escolhas coletivas. O respeito às liberdades é o pulsar de qualquer democracia. Ele exemplifica o episódio ocorrido quando o ex-prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivela, usou do seu status de pastor para facilitar, primeiro, a vida e a saúde de quem era membro da igreja. “Não é possível esquecer o Fale com a Márcia. Crivella oferecia vantagens a pastores e fiéis de sua igreja como cirurgias de cataratas e varizes. Na visão do ex-prefeito, apenas os cariocas evangélicos deveriam ter prioridade”.

Chicarino pondera que existem os exemplos positivos. “Na política de combate às drogas, existem excelentes espaços que auxiliam o paciente na recuperação e no combate a dependência química. Desde que o foco seja o paciente e não os lucros, é muito válido”. Na visão do consultor em marketing político Darlan Campos “o público religioso é importante e tem as suas pautas, as suas defesas, mas também tem excessos como a manipulação de determinadas igrejas transformando isso em voto e buscam espaço de decisão no poder para influenciar por voto forçado, sua membresia.

“As igrejas evangélicas neopetencostais tendem a ter uma atuação mais direta na política do que as igrejas evangélicas tradicionais ou católicas, muitos desses assuntos são tratados de forma direta por essas do que em outras agremiações religiosas. Isso está ligado a expectativa de ocupação do espaço de poder.

A gente tem que entender a sociedade como um grupo heterogênio de movimento, de grupos, de visões de mundo, de propostas de organização social e a partir do confronto, do diálogo, da interação entre esses diversos segmentos gerar a condução de determinada sociedade. A participação da igreja na política está muito ligada ao espaço de poder; na medida em que se tem o pastor ou padre como liderança tem-se uma perspectiva de ocupação desse espaço por estes líderes”, pontua.

Heróis na fé e na política

Uma varredura, com olhar político, pelas páginas do Antigo e Novo Testamentos deixa claro que desde que o mundo é mundo os protagonistas na sua história de fé já se posicionavam em todos os contextos coletivos. Alguns com espadas e lanças, outros com argumentos que refutavam ordens e decretos, outros contestavam e se recusavam a ceder às práticas corrompidas da época, preferindo antes a morte. Houve ainda os que em nome de Deus influenciaram os governos e defenderam a população.

Já no início da história do povo hebreu, havia José, um jovem que exalava os princípios do Reino a tal ponto que foi colocado no cargo mais alto do Egito, apenas abaixo do Faraó, pois tudo o que ele fazia prosperava. Daniel, durante o reinado de Nabucodonosor, na Babilônia, foi fiel ao Senhor mesmo correndo risco de vida. Contudo, o próprio rei reconheceu seu Deus perante o povo: Por mim, pois, é feito um decreto, pelo qual todo o povo, e nação e língua que disser blasfêmia contra o Deus de Sadraque, Mesaque e Abednego, seja despedaçado, e as suas casas sejam feitas um monturo; porquanto não há outro Deus que possa livrar como este. (Daniel 3.29). Jesus assumiu a posição de Rei dos reis com o domínio sobre toda a Terra e tudo que nela há: Porque um menino nos nasceu (…) e o governo está sobre os seus ombros.

Pense nos lideres da nação escolhida por Deus, como Moisés, Davi e Salomão. E nos que governaram em países pagãos como José e Daniel. Nos profetas que não suportaram a injustiça social como Amós e em João Batista que colocou o dedo no pecado de Faraó, postura que lhe custou a cabeça.

E Paulo que se recusou usufruir das regalias de um judeu e usou toda sua intelectualidade e oratórias para refutar os equívocos do Sinédrio contra a Igreja. E tantos outros que enfrentaram os desmandos e pecados do rei, de imperador, de César, sempre em defesa dos direitos do povo e da fé.

Mas nos tempos de Jesus, houve também os que preferiram se omitir ou se deixar subornar para obter vantagens. Temos um exemplo, não de um cristão, mas de alguém que tomou a decisão partidária de lavar as mãos, de se abster de fazer justiça mesmo tendo sua mulher recebido uma revelação em sonhos. Este político foi Pôncio Pilatos que escolheu atender aos gritos da multidão e assim ficar bem com a maioria. Essa foi uma escolha de lado, feita há 2 mil anos, afetaria para sempre a vida daquela sociedade e da nossa também. Para citar um discípulo que andou com Jesus e também escolheu o lado errado, lembremos de Judas, o traidor, que vendeu sua fidelidade ao Senhor, por 30 moedas. Ele agiu politicamente. Teve remorso e se matou. Se tivesse tido arrependimento
teria buscado o perdão.

O pastor Davi Lago aponta o caminho para transformar a história através da política. “Podemos refletir no que Paulo escreveu a Tito: “Lembre a todos que se sujeitem ao governo e às autoridades. Devem ser obedientes e sempre prontos a fazer o que é bom. Não devem caluniar ninguém, mas evitar brigas. Que sejam amáveis e mostrem a todos verdadeira humildade” (Tt 3.1-2). O texto é bem direto: o cristão deve estar pronto a fazer tudo o que é bom e buscar o bem de todos os homens. E não é esta justamente a missão da política, lutar pelo bem de todas as pessoas? O problema é que muitos brasileiros compreendem política de um modo muito raso e cínico, o que não ajuda em nada na resolução de nossos problemas sociais. Concordo com o teólogo John Stott quando ele afirma que os cristãos devem evitar os dois erros opostos, o do laissez-faire (deixou passar) que significa não oferecer nenhuma contribuição ao bem-estar político da nação e o da imposição, que significa impor um ponto de vista minoritário a uma maioria que não o queira, como no caso das leis antialcoolismo nos Estados Unidos, no período do proibicionismo.

Em vez disso, o cristão deve se lembrar que de que a participação política é importante e democracia significa governar com o consentimento dos governados, que o “consentimento” é questão da opinião pública majoritária e que a opinião pública é volátil, aberta à influência cristã”.

A igreja, a política e os políticos
“E não é esta justamente a missão da política, lutar pelo bem de todas as pessoas?” – Pastor Davi Lago, pastor e escritor

O político que merece seu voto

Faltando menos de um ano para o próximo ciclo eleitoral, cabe a nós refletir em que tipo de político os evangélicos devem votar. Antes de fazer a escolha de seus candidatos é primordial trazer para si um pensamento bíblico, ético e não partidário ou vantajoso apenas para o eleitor. Antes de ouvir os discursos dos candidatos ou de receber benefícios em troca de voto, reflita sobre o que a Bíblia considera ser bons líderes. E sem perder de vista o que é bom para o todos e não somente para uma agremiação religiosa que defende suas causas e bandeiras. Exercite o pensar coletivo sobre o que é melhor para a cidade, o estado e o país.

À luz da Bíblia, podemos afirmar que Neemias representa o tipo de cristão e político que merece o voto da Igreja. Era um excelente líder, homem justo, fiel a Deus. Suas vivências pessoais formaram o livro bíblico que leva o seu nome. Ele trabalhava como copeiro do rei Artaxerxes, da Pérsia, que o considerava uma pessoa de muita confiança. Neemias se tornou de grande confiança para Deus também, a ponto de passar de copeiro a governador em Jerusalém.

Ele se juntou a Esdras e promoveram uma reforma espiritual, conduzindo o povo novamente em direção à vontade de Deus. Eles lideraram a construção do muro de proteção da cidade sem dar ouvidos às ciladas que seus adversários lançavam.

Esquerda e direita. O que defendem?

Conhecer a Bíblia é tão básico quanto exercer a cidadania. É preciso entender todas as vertentes para saber como agir num mundo do qual não podemos nos alienar. Filipe Chicarino volta ao final do século 18, quando este conceito de Direita e Esquerda se tornou realidade do ponto de vista da teoria clássica da Política. “Depois da Revolução Francesa, a composição dos parlamentos formados por toda a França funcionava da seguinte forma:
os representantes da aristocracia se sentavam ao lado direito do orador. Já os comuns ocupavam o lado esquerdo. Neste contexto, os aristocratas defendiam a manutenção dos privilégios da aristocracia, da Igreja e do modelo de sociedade de classes que imperava no antigo regime monárquico. Eram considerados conservadores diante do interesse em não modificar as estruturas sociais. Já os que ocupavam o lado esquerdo do parlamento, eram os representantes da burguesia. Era a classe que pagava as contas da aristocracia, do clero e de todos os privilégios.

Ao contrário dos direitistas, tinham como interesses: o republicanismo, o secularismo e o livre mercado. Seus objetivos eram fortalecer o comércio e suprimir privilégios das classes sociais que, até então, dominavam e controlavam a política. Sim, os primeiros esquerdistas eram da burguesia e defendiam o livre mercado”.

Chicarino continua explicando que basicamente a direita defende uma intervenção mínima do Estado, principalmente na economia, a liberdade, a individualidade e a meritocracia. “Hoje, os partidos de direita abrangem conservadores, democratas-cristãos, liberais e nacionalistas. Já a esquerda, defende uma intervenção maior do Estado em todos os segmentos sociais, a coletividade, a justiça social e igualdade de oportunidades. As siglas de esquerda englobam os social-democratas, progressistas, socialistas democráticos e ambientalistas”.

A igreja, a política e os políticos
Fonte: Diap com base nos dados disponíveis no portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)

Bancada evangélica

As comunidades eclesiais de base tiveram participação na fundação de alguns partidos, inclusive o PT, no início da década de 80. Com a mudança na pirâmide religiosa brasileira, com o aumento do percentual de evangélicos, tem-se também uma participação do público evangélico maior na política. Atualmente, 20% dos parlamentares do Congresso Nacional fazem parte da Bancada Evangélica e tem o conservadorismo moral como principal bandeira ideológica. Darlan Campos compara a bancada evangélica de hoje com a da década de 2000 que teve um aumento vertiginoso dessa participação. “A eleição de 2018 é a primeira do Brasil onde o eleitorado religioso foi decisivo na vitória de um candidato, o público teve uma participação fundamental na eleição do presidente Jair Bolsonaro e a diferença para o adversário Fernando Haddad foi de 11 milhões de votos. Em todos os extratos, de renda, demográfico, a diferença entre eles se manteve.

A maior delas está no extrato religioso especialmente no público evangélico que deu a Bolsonaro 10 milhões de votos de vantagem, portanto é correto afirmar que o voto evangélico elegeu Jair Bolsonaro.

Darlan observa que a relação entre o judiciário, o religioso e o político diz respeito a figura de tensionamento do presidente. “Ele tem uma característica e teve durante toda sua caminhada no parlamento como um político de confronto. E ele faz esse tensionamento com o judiciário tendo a proximidade que ele tem do segmento religioso que não é homogêneo e sim altamente heterogêneo, ou seja, os cristãos mesmo estando do lado do atual presidente, possuem visões de mundo diferentes”. Portanto têm pensamentos diferenciados sobre a postura de Bolsonaro e da própria direita, da qual a maioria faz parte. Defendem o mesmo governo mas não concordam em tudo com a postura do seu governante. Fernando Carreiro considera necessário existir uma bancada evangélica.

“Bancadas, sejam quais forem, representam segmentos da sociedade civil em casas legislativas. Todas quanto possíveis são necessárias. Essas manifestações são reflexos da democracia. Só há manifestação se houver direito à liberdade de expressão”. Para ele, a igreja falha quando o líder religioso induz o voto do fiel. A função do líder religioso é cuidar da relação com a fé e os costumes”. Em outras palavras, o líder que promove essa relação deve orientar a igreja, à luz da Bíblia, como pensar politicamente e não somente seguir uma orientação de voto induzido.

Chicarino convida a reflexão: “Se pensarmos que a divisão entre Estado e Igreja já se deu há mais de 200 anos e que a laicidade é um direito constitucional inviolável… qual o interesse de se ter uma bancada que abarque apenas os interesses de um grupo religioso? E os outros grupos? Acredito que toda atitude de uma igreja ou de um líder religioso é sim uma atitude política. E isso não é problema, desde que seja a política do bem comum – que vise o bem da coletividade e não apenas a sua causa e prosperidade”.

Àreas de influência na sociedade

A família, igreja, educação, governo, mídia, artes e entretenimento e negócios tem muito em comum. Cada uma destas áreas funciona como um pilar que sustenta a estrutura da sociedade. Se líderes de todas estas áreas trabalhassem em conjunto poderiam gerar mudança na sociedade. Em uma sociedade pluralista e pós-moderna, isto é vital.

Investir na propagação da verdade é necessário para desmantelar a mentira. No entanto, precisamos de cristãos que possam trazer a verdade dentro dessa esfera, sem manipulação. Deus usará isto para purificar e edificar o caráter, para produzir seu estilo de líderes: líderes servos.

Esta matéria foi publicada originalmente em outubro de 2021. As pessoas ouvidas e/ou citadas podem não estar mais nas situações, cargos e instituições que ocupavam na época, assim como suas opiniões e os fatos narrados referem-se às circunstâncias e ao contexto de então.

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