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quinta-feira, 28 março 2024

“A arma contra a tentação é o autocontrole”, afirma Luciano Subirá

Foto: Reprodução

“O crente não cai, vai caindo a cada pensamento que cede, a cada desejo enganoso que aceita, a cada dia sem alimentar o espírito”

Por Patricia Scott 

“O convite ao proibido, à tentação, não tem como expressar sua voz se controlamos nossos desejos”. A explicação é do pastor Luciano Subirá, líder da Comunidade Evangélica Alcance, em Curitiba (PR). Ele explica que “contamos com a ajuda Soberana em primeiro lugar, uma arma certeira contra a tentação é o autocontrole”. É importante lembrar, segundo o líder religioso, que não é matar o pecado, mas a possibilidade de pecar. “Trata-se de uma luta anterior preventiva, para não precisar lidar com os estragos consequentes do pecado”.

Luciano Subirá utiliza o exemplo de Caim. Ele salienta que a Bíblia relata que já havia entrado no coração dele questionamentos malignos acerca de Deus, o que incitou suas emoções e o aproximou do pecado:

“Então, lhe disse o Senhor: Por que andas irado, e por que descaiu o teu semblante? Se procederes bem, não é certo que serás aceito? Se, todavia, procederes mal, eis que o pecado jaz à porta; o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo”, Gênesis 4.6,7.

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A partir dessa passagem, Subirá destaca três falas do Senhor a Caim:

1. “Se procederes bem, não é certo que serás aceito?”

O pastor explica que, em outras palavras, Deus afirmou: “Se você vencer a tentação, você não pecará e Eu o acolherei pela sua obediência”.

2. “Se, todavia, procederes mal, eis que o pecado jaz à porta; o seu desejo será contra ti”.

Segundo Luciano Subirá, Deus estava dizendo que a manifestação subsequente à tentação, que é o pecado, aguardava Caim à porta. “Além disso, o Senhor também declarou que o desejo de Caim assumiria o controle, caso não fosse dominado”. Tentação, pontua o pastor, é quando se deseja o que Deus restringiu. “Pecado é quando o desejo nos domina”.

3. “Mas a ti cumpre dominá-lo.”

Subirá alerta que a única forma de o cristão vencer a tentação é refreando os desejos. “Sem boca, nenhuma voz se manifesta!”

“A arma contra a tentação é o autocontrole”, afirma Luciano Subirá
Foto: Reprodução

Os desejos

Ele cita ainda Tiago, que ressalta que os desejos são uma sedução, um engodo. “São um engano, porque partem de uma premissa errada, mentirosa. Eles surgem de uma contestação à voz de Deus”. No entanto, diz Subirá, quando os desejos são despertados, instigados pelo engano, é preciso desmascará-los com o que Deus diz, com a Sua Palavra.

“As Escrituras invalidam sentenças como ‘se eu fizer o que desejo, serei mais feliz’, ‘meu desejo é maior do que posso suportar, não consigo lutar contra’, ‘liberdade é fazer o que desejo’”.

Luciano Subirá orienta: “Se a Bíblia é uma arma, ataque com ela. Neutralize o engano de seus desejos carnais com a única verdade. Aponte a Palavra contra você mesmo e leve sua própria carne cativa. Utilize as Sagradas Escrituras como ferramenta para dominar-se a si mesmo”.

Em contrapartida, Subirá salienta que sempre vence o mais forte. Se o espírito está fortalecido, ele vence. “Se é a carne que está ganhando mais alimento, mais voz e mais vez, é fato que ela vencerá”. Na hora da tentação, de acordo com o pastor, surge o reflexo do que tem sido a vida devocional do cristão – se há oração, leitura e meditação da Palavra, bem como jejum. Assim, ele está espiritualmente fortalecido e mais apto a ganhar a batalha contra os maus desejos. “Lembrando que o crente não cai, vai caindo a cada pensamento que cede, a cada desejo enganoso que aceita, a cada dia sem alimentar o espírito”.

 

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