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quinta-feira, 28 março 2024

Estudo aponta que 70% dos brasileiros se automedicam

Evitar ir ao pronto-socorro por considerá-lo um ambiente cheio e não considerar a opinião do médico importante para sintomas de saúde estão entre as principais causas apresentadas pelos brasileiros para automedicar-se, segundo pesquisa do Instituto de Ciência Tecnologia e Qualidade (ICTQ) .

O levantamento mostra que 72% da população toma remédio por conta própria e 40% faz autodiagnóstico usando a internet. A primeira edição do estudo foi feita em 2014, quando o índice de automedicação era de 76,4%. Em 2016, foram ouvidas 2.340 pessoas em 16 cidades e, apesar da queda, o dado sobre autodiagnóstico foi considerado preocupante.

Segundo a neurologista do Hospital Metropolitano Soo Yang Lee, é preciso estar atento aos riscos da automedicação. Remédios contra a enxaqueca à base da substância ergotamina, por exemplo, podem ser adquiridos livremente nos balcões das farmácias, uma vez que não é necessário apresentar receita médica para a compra. “Com essa facilidade, há quem exagere, o que é um perigo para a saúde.

A ingestão regular desses analgésicos também pode provocar uma doença conhecida como cefaleia crônica diária por abuso de analgésicos, que é cada vez mais comum nos dias de hoje e muito difícil de tratar. Nesse quadro, ocorre a perda do efeito dos remédios no organismo, e a pessoa passa a viver mais tempo com a dor de cabeça do que sem ela.”

Estudo aponta que 70% dos brasileiros se automedicamCuidados redobrados na gravidez

A situação ideal seria aquela em que a mulher grávida não recebesse nenhum medicamento durante toda a gestação. Muitas vezes, a gravidez é acompanhada por distúrbios ou enfermidades que exigem terapia. O médico deve então avaliar a relação benefício-risco e decidir. No caso de necessidade, a regra é consumir os produtos com informações de uso na gestação na literatura, utilizando sempre a menor dosagem e durante o menor período possível.

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Medicamentos não devem ser ingeridos nesse período sem acompanhamento de especialista. Isso é válido para todo e qualquer remédio e qualquer forma de uso, inclusive aqueles ditos isentos de efeitos indesejados e contraindicações, como, chás de plantas medicinais, fitoterápicos, produtos naturais e homeopáticos.  Vale lembrar que os aplicados sobre a pele também podem ser absorvidos, passando para a corrente sanguínea e desta para o feto.

É importante também descartar a possibilidade de a mulher estar grávida antes de iniciar o uso de medicamentos. Com frequência, grávidas adolescentes desconhecem seu estado ou escondem a situação, utilizando nessa fase inicial, a mais crítica, medicamentos que podem causar sérios danos ao feto.

Estudo aponta que 70% dos brasileiros se automedicamMedicamentos são responsáveis por 30% de intoxicações

Entre todos os países da América Latina, o Brasil tem uma das populações que apresentam maior tendência a comprar medicamentos sem consultar o médico. E são eles os responsáveis por mais de 30% das intoxicações humanas no país. Essa prática não é correta e há a necessidade de procurar a orientação de um profissional da saúde para iniciar o uso de remédios.

 

 

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