Mesmo assim, cerca de metade dos evangélicos dizem que é importante o apoio a Israel em suas doações pessoais
Por Marlon Max
Frequentemente, presume-se que os cristãos evangélicos priorizam o apoio a Israel como parte de suas crenças religiosas e políticas. No entanto, uma nova pesquisa revela que os evangélicos não concordam com o que acreditam sobre Israel e o povo judeu.
A pesquisa que leva o nome em inglês “The Jewish Connection: Evangelicals and Israel” (A Conexão Judáica: Evangélicos e Israel) é um estudo com 1.000 protestantes evangélicos americanos, da Infinity Concepts and Gray Matter Research. De acordo com a pesquisa, 51% dos evangélicos acreditam que os judeus são o povo escolhido de Deus. No entanto, a outra metade acredita de forma diferente:
• 19% não tem certeza em que acreditar
• 17% acreditam que os cristãos substituíram os judeus como povo escolhido de Deus
• 10% acham que os judeus nunca foram o povo escolhido de Deus
• 2% tiveram outra visão
“Os evangélicos mais velhos e aqueles que são carismáticos ou pentecostais têm maior probabilidade de acreditar que os judeus são o povo escolhido de Deus”, disse Mark Dreistadt, presidente da Infinity Concepts. “Além disso, os evangélicos que lêem a Bíblia pelo menos uma vez por semana são significativamente mais propensos a acreditar nisso do que os raros leitores da Bíblia.”
O estudo também perguntou aos evangélicos qual a prioridade de apoiar Israel e o povo judeu em suas doações pessoais. Em uma escala de cinco pontos, 29% atribuem a prioridade mais alta (5); outros 19% classificam como 4.
Isso é um total de 48% que classificam isso como de alta prioridade (4 ou 5). Apenas 21% consideram isso uma prioridade baixa (1 ou 2). Portanto, mais do que o dobro de evangélicos consideram o apoio a Israel e ao povo judeu uma prioridade mais alta (4 ou 5) que consideram uma prioridade mais baixa (1 ou 2).
Sobre os pesquisadores
A Infinity Concepts é uma agência de comunicação de marca que inspira pessoas de fé à ação por meio de consultoria, branding, arrecadação de fundos, relações públicas, mídia criativa, tradicional e digital. A entidade também tem uma vasta experiência na construção de pontes de comunicação e colaboração entre as comunidades judaica e cristã.