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quinta-feira, 18 abril 2024

250 líderes evangélicos vão a Washington defender Israel

Panorama of Jerusalem old city. Israel

Eles apoiam a decisão do presidente Trump de mudar embaixada para Jerusalém

A promessa de Donald Trump de mudar a embaixada norte-americana de Tel Aviv para Jerusalém é muito mais do que um ato político. Para muitos judeus e cristãos em todo o mundo isso tem um significado espiritual.

Primeiramente, trata-se do reconhecimento da revelação bíblica sobre a cidade e sua importância. Além disso, acredita-se que o gesto pode influenciar outros países a fazer o mesmo, enviando uma mensagem global do reconhecimento da cidade milenar como a capital ‘de fato’ do Estado judeu, algo que incomoda o mundo muçulmano.

Nesta quinta-feira (12), mais de 250 líderes da Christians United for Israel [Cristãos Unidos por Israel], ministério dirigido pelo pastor John Hagee foram até a capital Washington.  Eles se dirigiram até o Capitólio, onde tentam pressionar o Congresso norte-americano para que autorize a mudança definitiva de mudar a embaixada assim que Trump tomar posse, dia 20 de janeiro.

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Representando evangélicos de várias denominações, eles frisaram que não aceitam as decisões recentes das Nações Unidas que ignoram os lações históricos dos judeus com a sua “capital eterna” e com o monte do Templo. Também reclamam da postura de Obama, que classificou, junto com a ONU, os assentamentos na Judeia e Samaria como “território palestino ocupado”.

O primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu chamou a decisão dos EUA de “vergonhosa”, e a CUFI está fazendo coro a isso. O pastor John Hagee, fundador do ministério, declarou no início da semana: “Há milhões de cristãos sionistas que estão irritados com o tratamento que a administração Obama deu a Israel. Nós vamos fazer a nossa voz ser ouvida nas duas casas do Congresso”.

Citando vários versículos bíblicos, ressaltou que nenhum homem ou nação poderá anular as promessas de Deus: “por isso estamos do lado de Israel e do povo judeu”.

Novo embaixador defende a mudança
As duas medidas que a CUFI apoia foram apresentadas no Congresso e no Senado pelo Partido Republicano, o mesmo de Trump. Uma delas denuncia a decisão do Conselho de Segurança da ONU contra Israel e outra pede que seja cortada pela metade as verbas de segurança para todas as embaixadas americanas até que a de Israel seja movida para Jerusalém.

Promessa de campanha de Trump, a mudança da embaixada também é defendida pelo novo  embaixador americano em Israel David Friedman. Judeu, ele é um advogado renomado que tem um histórico de alinhamento com o governo de Netanyahu.

Friedman já expressou seu desejo de trabalhar para manter a aliança com Israel. “Vou trabalhar incansavelmente para fortalecer o vínculo inquebrável entre nossos países e avançar a causa da paz na região. E espero que fazer isso da embaixada dos EUA na capital eterna de Israel, Jerusalém”, disse na primeira entrevista após sua nomeação.

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