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quinta-feira, 28 março 2024

Ludmila Ferber

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“Deus me lançou um desafio de sair da torre e edificar um altar para Ele”

Por meio do louvor e da adoração, a pastora e cantora Ludmila Ferber tem levado a Palavra de Deus às mais distantes nações da Terra. Autora de canções que são hoje verdadeiros hinos em milhares de igrejas, sua agenda de compromissos se divide entre convites para todos os estados do Brasil e além das fronteiras – ela faz, em média, seis viagens ao exterior por ano.
Em sua turnê mais recente, no Japão, pode ministrar em quatro cidades e esteve presente em eventos de diferentes denominações. No início deste mês de outubro, a pastora esteve em Jerusalém, onde se encontrou com uma caravana angolana que lhe relatou suas orações planejando um encontro na África, seu próximo destino. Ao longo de 15 anos de carreira Ludmila lançou 19 CDs solo, incluindo o seu mais novo álbum, “A Esperança Vive”. Um projeto muito aguardado, tanto por ela própria quanto por seu público, pois é o sexto da Série Adoração Profética. Em relação aos demais, o principal diferencial deste novo álbum da série está na produção, que foi totalmente realizada em estúdio. Além de 12 canções inéditas, todas de autoria de Ludmila Ferber, o CD traz a participação especial da também pastora e cantora Fernanda Brum, na faixa “Os Sonhos Voltaram”.
Ludmila Ferber explica que o tema central do trabalho é a esperança, que não morre jamais. “Das cinzas do que já se foi, a esperança não morreu. Dos sonhos que não se cumpriram, a esperança não morreu. Do fim que parece ter chegado de vez, a esperança vive. Há esperança, a esperança não morre jamais” – diz um trecho da música que dá título ao CD.
Segundo a própria autora das canções, este é um dos trabalhos que mais tem ministrado ao seu coração. Ela ressalta que são composições que foram geradas em um momento onde somente o Deus, Autor dos milagres, poderia intervir e cantar para ela. “Tenho sido profundamente ministrada por cada canção deste CD. Se eu não tivesse passado por todas as situações dificílimas pelas quais passei, não acredito que poderiam nascer canções carregadas de vida, de autoridade para falar sobre os temas que cada composição possui. Sinto como se eu mesma pudesse dizer que este CD foi feito para mim”, relatou a pastora.
A direção geral, produção musical e arranjos vocais de “A Esperança Vive” são da pastora Ludmila Ferber, tendo a produção executiva do pastor Carlos Café. Já a produção fonográfica é da Kairós Music, gravadora que foi fundada em 2001 com o lançamento do CD “Os Sonhos de Deus”, sendo o ponto de partida do Ministério Adoração Profética. Desde então a Kairós sela todos os trabalhos de Ludmila Ferber.
“Não havia em meu coração um desejo de mudança radical, de abrir uma gravadora própria, de gravar um trabalho independente. Mas eu busco a vontade de Deus e as coisas são feitas porque Ele vai dando a direção. Ele me tirou de um lugar confortável e me lançou um desafio de sair da torre e edificar um altar para Ele”, explicou Ludmila Ferber.

Conversão através de um milagre

Ludmila Múrias Ferber nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 1965. Seu nome, de origem russa, significa “Amada do povo”. A conversão aconteceu em 1985, quando o seu pai, Yuryi Ferber, teve um câncer no estômago, com chance zero de sobrevivência. Então a família Ferber foi convidada por uma amiga para participar de uma ‘reunião’ em Niterói/RJ. Sem que eles soubessem, a amiga os levou para um culto de louvor e adoração a Jesus. Ludmila Ferber conta em seu testemunho que, enquanto a igreja adorava, pai e filha, simultaneamente, tiveram uma experiência profunda com o Senhor. “Naquele dia, meu pai voltou para casa completamente curado daquela enfermidade e iniciava-se na minha família uma completa restauração”, conta.
Em 1988 a pastora Ludmila Ferber se casou com o pastor José Antônio Lino. Desta união nasceram Ana Lídia, Vanessa e Daniela. Pouco após a sua conversão, Ludmila foi congregar na Comunidade da Zona Sul do Rio de Janeiro. “Comecei o ministério sem ter noção exatamente do que se tratava e sem nenhuma ambição a nível de carreira artística. Não me via cantando, mas o maior desejo do meu coração, que permanece até hoje, era apenas de alcançar o coração de Deus”, relatou a pastora
Sua primeira função na igreja foi a de manusear as transparências do retroprojetor, sendo depois convidada para ministrar tocando guitarra durante o louvor. “Meu maior prazer era tocar meu violão e adorar horas a fio em meu quarto. Eu simplesmente me perdia na adoração. Aquilo me supria e me bastava. Esse convite me assustou bastante, pois eu não conhecia as cifras e não entendia nada de guitarra, mas permaneci ali, em obediência aos meus líderes”.
Quando a Comunidade da Zona Sul começou a trabalhar o segundo disco, “Ao que vencer”, Ludmila foi convidada a participar com uma de suas composições e vocal. “Estávamos gravando no estúdio do Asaph Borba, em Porto Alegre, juntamente com ele e toda equipe, que para a surpresa geral eu comecei a cantar a música intitulada ‘Nosso Louvor’, de minha autoria. Deus me deu uma nova voz. Foi a partir daqueles dias que eu comecei a aprender que para respirar, para viver, para ministrar, para cantar, para tocar, para compor, dependo desesperada e completamente de Deus”, lembra-se.
Depois disso, participou de vários CDs das igrejas cariocas, Comunidade da Zona Sul e da Comunidade de Vila da Penha, além do álbum “Digno”, da Comunidade Evangélica do DF e da série “Adoração”, com o Ministério Koynonia de Louvor, a partir do quinto volume. Em 1996, gravou seu primeiro CD solo, “Marcas”. Em 1992, Ludmila e seu esposo saíram do Rio de Janeiro e foram morar em Brasília/DF. Em 1997, o casal atendeu a um pedido da liderança da igreja em que congregava e retornou ao Rio de Janeiro, onde desenvolveram novo trabalho. Foi nesta época que surgiram as canções “Fala Comigo” e “O verdadeiro amor”. Em novembro de 1998, fundaram a Igreja Celular Internacional, que possui hoje mais de 1.000 ovelhas.

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