Para o teólogo Denny Burk, toda tentação é composta de uma provação e da tentação de pecar.
O teólogo e professor de estudos bíblicos no Boyce College, nos EUA, Denny Burk, escreveu uma peça intitulada “Aprendendo a odiar o pecado sem nos odiar”. O assunto gerou dúvidas entre muitas pessoas. Uma delas é se a tentação é pecaminosa.
As pessoas pecam regularmente porque os humanos são inatamente falíveis, mas estão apenas sendo tentados a pecar erradamente por si mesmos? Segundo Burk, toda tentação é composta de uma provação e da tentação de pecar.
O julgamento é o elemento que testa as pessoas e as coloca na mentalidade onde elas podem estar mais propensas a pecar. Enquanto a atração é a parte que mostra como ceder pode fornecer-lhes liberdade do sofrimento causado pelo julgamento.
Segundo ele, a tentação pode vir de diferentes lugares. Ela pode se originar de uma fonte externa, de algo ou de alguém que atrai a pessoa para ceder ao desejo e fazer algo errado. Um exemplo disso é quando Jesus foi tentado pelo diabo no deserto. Essa passagem bíblica está descrita em Mateus 4: 1-11.
De acordo com Burk, a tentação não é pecaminosa quando uma pessoa está sendo atraída ao pecado por alguém ou alguma outra coisa. Para ele, a tentação se torna pecaminosa quando a razão pela qual existe em primeiro lugar é por causa de um desejo inerente que um indivíduo possui.
Segundo Burk, ceder à tentação “desperta desejos pecaminosos”. Mas lembrou que não importa o tipo de tentação, Deus sempre fornecerá às pessoas uma maneira de se libertarem do seu domínio.
Por John Paul Sunico – Christian Post