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quinta-feira, 28 março 2024

Temporal deixa mortos no Rio de Janeiro

Foto: Reprodução

O município do Rio de Janeiro está em estado de crise. “A situação está crítica”, diz pastor

Pelo menos três pessoas morreram por causa da chuva que atinge, desde a noite de ontem (8), a cidade do Rio de Janeiro. Duas delas foram vítimas de um deslizamento no Morro da Babilônia, no Leme, zona sul da cidade.

A terceira morte, por afogamento, foi registrada na Avenida Marquês de São Vicente, na Gávea. Segundo relatos, um homem que estava na garupa de uma moto acabou derrubado pela correnteza e arrastado pela água. Quando o alagamento na via diminuiu, o corpo foi encontrado preso embaixo de um carro.

O município do Rio de Janeiro está em estado de crise desde as 20h55 de ontem. As áreas mais afetadas foram as zonas sul e oeste. O temporal alagou ruas, derrubou árvores, destruiu carros e inundou túneis por toda a cidade.

“O Rio de janeiro não está funcionando”

Michel Medeiros, pastor colaborador da Igreja Presbiteriana de Jacarepaguá e presidente da ONG Projeto Construir, afirmou que a situação da cidade está crítica. “As escolas fecharam, porque estão inundadas, carros submersos nas ruas. Algumas crianças morreram soterradas por um deslizamento no morro da Babilônia. Um homem morreu em Copacabana devido a um carro trazido pela água, que acabou passando por cima dele e ele morreu afogado. Ainda está chovendo muito. O Rio de janeiro não está funcionando”, lamenta.

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Temporal deixa mortos no Rio de Janeiro
Pr. Michel Medeiros

“Na rua da nossa igreja graças a Deus não houve muitos problemas. Não tive notícias de nenhum membro que tenha ficado desabrigado ou que tenha sido gravemente atingido. O que chegou a mim é de que as pessoas ficaram cerca de 5 horas presos no engarrafamento. A escola que funciona dentro da igreja, que é de educação infantil para as crianças da comunidade, não teve aula porque choveu muito e alagou dentro da sala de aula”, relata o pastor.

Alerta

De acordo com dados do Alerta Rio, o sistema de monitoramento meteorológico da prefeitura do Rio, o volume de chuva acumulado em apenas quatro hora na noite dessa segunda foi até 70% maior do que o esperado para todo o mês de abril em alguns pontos dessas regiões.

Na zona oeste, a estação medidora da Barrinha registrou 212 milímetros de chuva entre as 18h e as 22h. No mesmo período, na zona sul, choveu 168 milímetros em Copacabana, 164 na Rocinha e 149 no Jardim Botânico.

As sirenes de alerta para risco de deslizamento de terra foram acionadas em 21 das 103 comunidades monitoradas pela Defesa Civil Municipal. Mas, segundo moradores, o alarme não chegou a ser acionado no Morro da Babilônia porque estava faltando energia na comunidade no momento do temporal.

A chuva também provocou o desabamento de mais um trecho da Ciclovia Tim Maia, na Avenida Niemeyer. Desta vez, a parte que caiu fica próxima do bairro de São Conrado. O desabamento ocorreu por volta das 22h, quando a via já estava fechada. Foi o quarto incidente desse tipo desde a inauguração da ciclovia, em janeiro de 2016. Um deles foi causado por ondas, durante uma ressaca, e três por temporais.

*Com informações da Agência Brasil.

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