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quinta-feira, 18 abril 2024

Talento Capixaba com Karla Malta

Como a maioria das crianças que admiram música, Karla Malta, hoje com 30 anos, começou cantando no coral infantil da igreja.

Depois disso, passou para o coro de adolescentes e, quando menos esperava, seu pai, o senador Magno Malta, criou a banda Tempero do Mundo, grupo de pagode cristão. E foi lá que ela, aos 11 anos, iniciou seu trabalho profissional, como backing vocal.

“Esse contato com a cultura brasileira, com a musicalidade do meu país, virou uma paixão. Em aproximadamente 15 anos com a banda Tempero do Mundo, descobri meu amor pela música baiana. Comecei de forma tímida, inseri uma música ou outra nas apresentações do Tempero, e quando meu pai se deu conta, peguei o microfone para cantar e não larguei mais… Num certo momento, senti que era a hora de encarar um desafio pessoal, gravar meu primeiro disco”, contou.

E foi nessa atmosfera que nasceu seu primeiro trabalho. Em 2008, aos 23 anos, Karla lançou o CD “Depois da Festa”, pela Visão Music. Em 2014, já amadurecida em relação ao seu papel como cristã, veio o seu segundo álbum, “Trio do Amor”, pela mesma gravadora. “Meu segundo trabalho segue no mesmo estilo musical do primeiro, pois a música baiana é uma paixão, não me vejo cantando outra coisa. ‘Trio do Amor’ é um disco muito especial porque veio num momento muito sonhado da minha vida. Eu já estava casada, amadurecida em relação ao meu chamado e, com isso, consegui imprimir nesse projeto muito de mim, do que penso, do que gosto. Participei e dei opinião.

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O CD tem a minha cara, o meu jeito, além de ser um projeto audacioso, todo gravado em Salvador, no Estúdio WR, um dos mais respeitados do país”, explica ela, lembrando que a direção musical é de Léo Castro e a produção artística é de sua irmã, Maguinha. Não por acaso, Karla, em parceria com seus produtores, escolheu “Ilumina” como música de trabalho. “Eu diria que ela é o meu xodó, minha queridinha. É um samba-reggae delicioso, de melodia envolvente. A poesia de conteúdo é inteligente e de fácil compreensão, que sempre foi uma preocupação minha. O ritmo da música baiana por si só é muito envolvente e, por essa razão, eu fui muito criteriosa na escolha do repertório. Ainda que usássemos do bom humor, do trocadilho, da linguagem poética popular, precisava ter conteúdo. Durante a escolha do repertório, abri mão de músicas com um balanço fantástico, mas de letra vazia. Os compositores que fazem parte desse projeto, como G. Hoffman, DD Jr, Anderson Freire, Marcos Almeida, Rubem Tavares, Rubão, Wagner Souza, entre outros, alcançaram com muita precisão aquilo que estava no meu coração”.

Casada há quatro anos com o mineiro Ulisses, a cantora confessa se sentir completa em todas as áreas da vida. “Vivo o hoje como se o amanhã não fosse existir. E se pararmos para pensar direitinho, ele não existe mesmo, está sempre com ‘o pé à nossa frente’. Claro que isso não me impede de sonhar, mas eu tenho sonhado muito em viver o hoje de Deus.

Eu dei o primeiro passo, aceitei o desafio de seguir numa linha ministerial nada convencional, ainda mais sendo mulher. Hoje, eu não penso em mercado, em volume, em multidão, em sucesso. Eu penso em fazer com excelência aquilo que o Pai me traz às minhas mãos. Minha grande ‘neura’ é não errar o foco: Ele é o foco! Dele, por Ele e para Ele são todas as coisas. Minha expectativa é fazê-lO sorrir para mim. Sinto-me profundamente completa, servindo a Deus ao lado do Ulisses na nossa igreja, Missão Praia da Costa’”.

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