Pela ponte passa a rodovia A10 que liga o Sul da França a cidades no Norte da Itália.
Gênova – Parte da ponte Morandi, localizada em Gênova, na Itália, desmoronou na manhã desta terça-feira (14), e deixou cerca de 22 pessoas mortas e 13 feridos. Pelo menos cinco vítimas em estado grave. Uma delas é uma criança.
De acordo com o vice-ministro de Infraestrutura e Transportes, Edoardo Rixi, o acidente ocorreu às 11h15 (por volta de 7h15 no horário de Brasília). Foi enquanto uma forte chuva ocorria na cidade. A ponte passa pela rodovia A10, que liga o Sul da França a cidades no Norte da Itália.
O diretor da central de emergência 118 Gênova, Francesco Bermano, afirmou que muitos feridos estão sob os escombros. E os que foram retirados já foram encaminhados ao hospital. Além disso, governador da região da Liguria, Giovanni Toti, disse que o balanço ainda “irá subir significativamente”.
A maior parte do viaduto, que possui cerca 100 metros de altura e 1.182 metros de comprimento, caiu no leito do córrego Polcevera, mas outras partes bem grandes caíram sobre casas, nos galpões e nas ruas abaixo. O estacionamento da Ansaldo Energia, empresa que fornece energia no país, também foi atingido, mas não havia ninguém no local no momento da queda da ponte.
Cerca de 200 agentes de trânsito participam da ação e a equipe dos bombeiros estão no local prestando a assistência necessária.
Ponte Morandi
A ponte, que atravessa a parte portuária da cidade atingida, possui cerca 100 metros de altura e 1.182 metros de comprimento e foi construída em 1960. Em 2016, a estrutura começou a ser reformada e como recebe muitos veículos diariamente aparentava estar em plenas condições de funcionamento.
A capixaba e publicitária Denya Pandolfi mora em Firenze há mais de 10 anos. Ela informou que após a tragédia da explosão na rodovia A14, no dia 06 de agosto, deixa a população preocupada.
“Época de verão, pessoas curtindo. A ponte é importante por causa da quantidade de pessoas que trafegavam por ela diariamente. As causas da queda estão sendo investigadas, pois estão todos se perguntando o porquê deste tipo de tragédia”, contou Denya.
*Com informações da Agência EFE e G1