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sexta-feira, 19 abril 2024

Projeto de plantação de igrejas entre os povos africanos

Com o objetivo de dar suporte social e espiritual para essa população, a Junta Missões Nacionais lançou em 2010 uma frente missionária para trabalhar com os imigrantes africanos que chegam a São Paulo com a esperança de uma vida melhor, mas a realidade que encontram é bem diferente do que eles pensavam.

A intenção é plantar igrejas multiplicadoras na cidade com imigrantes africanos, formar líderes autóctones africanos, oferecer auxílio para legalização dos documentos de permanência no Brasil.

Para cumprir essas metas, os missionários Manuel Fernandes Ramos e sua esposa Irene Barbosa tem três trabalhos espalhados por São Paulo: em Santo André e no Brás com o casal, e na Praça da Sé com os missionários Hideraldo M.N.C Pussick Laval e Lucélia Ribeiro Laval.

Hideraldo é descendente africano e chegou ao Brasil para estudar direito. Em meio a diversos transtornos, envolveu-se com as drogas, passando a morar nas ruas da Cracolândia, no centro de São Paulo. Foi abordado pelos missionários da Cristolândia e decidiu mudar de vida, passando por todo processo de recuperação. Logo após, iniciou o curso de teologia como Missionário em Formação de Missões Nacionais, e hoje trabalha com imigrantes africanos em São Paulo, conseguindo trabalho e ajuda na com a emissão da documentação necessária para morar no Brasil.

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Os três grupos se reúnem aos domingos na Igreja Batista da Sé que cede seu espaço para que a Igreja Batista Africana se reúna. Além da igreja da Sé, a igreja batista do Brás também auxilia na obra evangelística entre os africanos cedendo o espaço para as aulas de português ministrada pelos missionários Manuel que é de Guiné-Bissau e Irene que é de Cabo Verde.

Crescimento
O Brasil enfrentou nos últimos dez anos um aumento considerável no fluxo migratório, recebendo imigrantes de várias partes do mundo. Segundo dados da Polícia Federal, ocorreu um aumento progressivo da imigração africana para o Brasil, entre 2000 e 2012, o número de residentes e refugiados africanos no país cresceu mais de 30 vezes, podendo ser maior se for levado em conta os imigrantes ilegais, sobre os quais não se têm registros oficiais.

O dado em 2000 era de 1.054 africanos regularizados de 38 nacionalidades, sofrendo um aumento em 12 anos para 31.866 cidadãos legalizados provenientes de 48 das 54 nações do continente. A maioria dos africanos é de países lusófonos, como Angola e Cabo Verde, com 11.027 e 4.257 cidadãos, seguidos pela Nigéria, com 3.072 imigrantes que regularizaram sua situação.

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