A Organização Não-Governamental Portas Abertas divulgou a Classificação dos Países Perseguidos 2015. O resultado mostra que há 50 países onde o nível de perseguição aos cristãos é mais elevado.
A Coreia do Norte está em primeiro lugar, seguida da Somália, Iraque, Síria, Afeganistão, Sudão, Irã, Paquistão, Eritreia e Nigéria, sendo que o Sudão passou da 11ª posição para a 6ª e a Eritreia saiu da 12ª posição para a 8ª. Três novos países foram incluídos: México, Turquia e Azebaijão.
Há 13 anos, a Coreia do Norte tem sido o lugar mais difícil do mundo para um cristão praticar sua fé. Nenhum outro país ficou por tanto tempo ocupando a posição de maior destaque da lista e, ainda assim, a estimativa da Portas Abertas é de que hajam 400 mil cristãos no país.
Durante todo esse tempo, a Coreia do Norte passou por expulsões, em que mais de 10 mil pessoas foram banidas, presas, torturadas ou assassinadas por causa questões sociais, políticas e religiosas durante todo esse tempo.
Considerada hoje a nação mais fechada do mundo por suas políticas de isolamento, a Coreia do Norte é um mundo à parte, onde servir a Deus custa um alto preço. Qualquer atividade religiosa é vista como uma forma de revolta contra os princípios socialistas do governo e contra o culto à personalidade do líder, Kim Jong-Un.
Ser cristão no país significa ser forçado a viver somente em segredo, não ousar compartilhar sobre a sua fé nem mesmo com seus familiares, por medo de serem enviados a campos de trabalho forçado (onde cerca de 50 a 70 mil cristãos estão presos). Uma pessoa descoberta em atividade religiosa está sujeita à detenção, desaparecimento, tortura e até mesmo execução pública.
