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sexta-feira, 29 março 2024

Pesquisa mostra os principais desejos das mulheres em 2016

O Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) realizou a pesquisa “O Perfil das Mulheres Brasileiras”. Um dos primeiros pontos importantes da amostra é que em 45,7% dos lares, as mulheres são as principais responsáveis pelas decisões familiares, ainda que com o menos salário.

Produtos como roupas, produtos de higiene, limpeza, artigos para a casa e para os filhos, eletrônicos, alimentos e até mesmo as roupas dos cônjuges são decididos, em sua maioria, pelas mulheres.

O estudo indica que, mesmo em meio à atual crise econômica, prevalece uma visão otimista entre as mulheres brasileiras: seis em cada dez entrevistadas (62,0%) estão animadas em relação à realização de projetos de vida em 2016.

A pesquisa também avaliou os interesses de consumo das brasileiras e mostra que reformar a casa e comprar um carro ou moto são os principais desejos dessas mulheres para esse ano, com 30,4% e 24,2% das respostas. Também aparecem na lista tratamento dentário (22,0%) e cursos ou faculdade (20,1%).

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Pesquisa mostra os principais desejos das mulheres em 2016

 

Empresas do segmento de saúde e bebidas paradas no tempo
Uma vez que as mulheres têm um grande poder de decisão nas famílias e têm cada vez mais aumentado sua participação no mercado em todos os setores – trabalho, consumo e ambiente social – as empresas deveriam saber com dialogar com elas e reconhecer oportunidades de mercado para esse público-alvo.

Porém, a pesquisa mostra que alguns segmentos não estão conseguindo atingir o objetivo de atender aos desejos e necessidades das mulheres. Os setores de serviços financeiros, bebidas e saúde foram avaliados como ‘parados no tempo’ em relação a atender as necessidades e os desejos femininos. “Embora se tenha observado a importância das mulheres para as empresas do varejo em uma infinidade de decisões importantes para o andamento da vida familiar, alguns segmentos estão ficando para trás”, diz a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. Por outro lado, os segmentos de beleza, moda e eletrônicos foram os que mais evoluíram nesse quesito.

“Esse é um importante gancho para que as empresas possam entender o que as consumidoras brasileiras gostam e procuram”, explica Kawauti. “Identificar seu público alvo e entender o universo feminino são possíveis estratégias para os empresários conseguirem atender seus consumidores e aumentarem suas vendas”, indica. “Ter um olhar atento às demandas das mulheres pode ajudar a fidelizar e atrair novas clientes.”

Outro aspecto pesquisado pelo SPC Brasil é o que as empresas e marcas devem fazer para conquistar o público feminino e ganhar sua admiração. A principal resposta é ter honestidade e cumprir o que promete em sua comunicação (47,0%). Também são mencionadas as vantagens oferecidas às consumidoras fiéis (12,3%) e a entrega no prazo (11,4%).
Por outro lado, o aumento no preço do produto seria o principal responsável (54,0%) por fazer as mulheres trocarem a marca que usam sempre, ao lado da piora na qualidade (53,4%) e da propaganda enganosa (28,6%).
 
Pesquisa mostra os principais desejos das mulheres em 2016

 

Quem são e como pensam as mulheres brasileiras?
Além dos interesses e influências das mulheres no mercado de consumo, a pesquisa procurou entender quem são e como pensam as brasileiras. Mais do que comprar produtos e ter aspirações profissionais, para as mulheres entrevistadas o que realmente importa na vida e no momento atual é ter saúde, estabilidade financeira e qualidade de vida.

As principais fontes de satisfação das entrevistadas são os filhos (47,9%), viajar (33,1%), os animais de estimação (27,9%) e fazer compras (26,3%). Já as fontes de stress são a falta de dinheiro (63,7%), a aparência física (34,4%) e dívidas pendentes (28,1%). Nestes momentos de stress, a meditação ou oração é a atitude mais comum (46,0%) usada como compensação para se sentir melhor, seguida pela comida (24,9%) e fazer compras (22,0%).

A pesquisa do SPC Brasil abrange 810 mulheres com idade igual ou superior a 18 anos, de todas as classes sociais em todas as regiões brasileiras. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais para um intervalo de confiança a 95%.

 

Confira o perfil da mulher brasileira
 
•    Mais da metade (56%) são casadas ou têm união estável;

•    66,1% das entrevistadas têm filhos e se sentem realizadas com este papel;

•    A principal motivação para as mulheres que trabalham é conseguir pagar as despesas da família (50,3%), pois sem o salário delas isso não seria possível;

•    56,0% das entrevistadas ganham no máximo até dois salários mínimos por mês e o rendimento médio é de R$ 1.746,00, sendo que 59,9% deste rendimento são gastos com contas e despesas familiares. Para 26,7% não há sobra de dinheiro para gastos pessoais (as porcentagens levam em conta apenas as mulheres que se lembram dessas despesas);

•    Entre as mulheres que não trabalham, o principal motivo é a falta de emprego (36,4%), dificuldade vivenciada principalmente entre as mulheres das classes C, D e E, não casadas e que residem no interior. Em segundo lugar o motivo é a decisão, em conjunto com o marido, de cuidar dos filhos (10,9%);

•    25,9% das mulheres das classes A e B não trabalham porque o marido prefere assim;

•    As mulheres percebem a si mesmas principalmente como batalhadoras e alegres e 68,0% se sentem felizes e satisfeitas com a vida;

•    Quando perguntadas sobre as inspirações e modelos de mulheres que têm, a mãe é a principal referência para 69,5% das mulheres entrevistadas, além de outras parentes próximas (29,8%) e amigas (22,3%). De forma geral, pode-se concluir que as mulheres reais, próximas e que compartilham o cotidiano são as grandes inspirações e não necessariamente aquelas que estão na mídia, independente da função que exercem.

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