Segundo Jens Stoltenberg,o ataque conjunto do EUA com Reino Unido e França contra a Síria foi uma mensagem dirigida à Rússia e Irã.
A declaração de Jens Stoltenberg, secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) foi feita hoje (16). “A operação foi uma mensagem clara ao regime de Assad, à Rússia e ao Irã, que o apoiam. Mostrou que a opinião internacional não pode ficar sem voz”, disse em entrevista à emissora turca NTV.
Hoje, o chefe da Aliança Atlântica visitou a região de Ancara, na Turquia e falou também que o lançamento de mísseis na madrugada de sábado (14) “reduziu a capacidade da Síria de usar armas químicas e a probabilidade de que isso ocorra no futuro. As Nações Unidas fizeram esforços para uma investigação independente das armas químicas na Síria, e que a Rússia impediu”.
Governo Sírio
Nesta segunda-feira (16), representantes do governo Sírio se encontraram com especialistas da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) em Damasco. O encontro foi um dia depois de os Estados Unidos, França e o Reino Unido terem bombardeado zonas-chave do país em resposta a um alegado ataque químico contra um subúrbio da capital.
Em declarações à agência de notícias Sana, o vice-ministro sírio dos Negócios Estrangeiros, Fayssal Mekdad, garantiu que o governo está “preparado para cooperar” com a equipa da OPAQ. Falou também que iria “facilitar o trabalho” dos especialistas.
No entanto, a Síria e a Rússia continuam impedindo o acesso dos investigadores ao local, o que já levou o Ocidente a reforçar as críticas ao governo de Bashar al-Assad e ao seu grande aliado. “É essencial o acesso sem restrições a Douma. A Rússia e a Síria têm de cooperar”, declarou a delegação britânica da OPAQ na sua conta oficial de Twitter.
Com informações da Agência Brasil
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