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quinta-feira, 28 março 2024

Ossos do apóstolo Pedro teriam sido descobertos em Roma

A existência desses fragmentos ósseos era conhecida há séculos, mas nunca tinham sido encontrados

Restauração de igreja de mil anos revelou ossadas que podem ser de primeiros mártires da Igreja.

Durante uma restauração de rotina de uma igreja de quase 1000 anos de idade, foram descobertos fragmentos de osso em vasos de barro. Acredita-se que possam pertencer a São Pedro e os quatro primeiros mártires da Igreja.

“Havia dois potes de barro onde estavam inscritos com os nomes dos primeiros papas – Pedro, Félix, Calixto e Cornélio”, disse o funcionário que fez a descoberta ao canal de televisão italiano RAI Uno.

“Eu não sou arqueólogo, mas entendi imediatamente que eram muito velhos. Olhando para eles, fiquei muito emocionado”, afirmou.

A existência desses fragmentos ósseos era conhecida há séculos, mas nunca tinham sido encontrados. Dentro da igreja de Santa Maria em Cappella, uma inscrição de pedra registra a existência das relíquias. Devido a problemas estruturais, o local ficou fechado por 35 anos. Como parte da manutenção de rotina, um trabalhador descobriu os ossos sob uma pedra de mármore atrás do altar.

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Chamaram então o diácono Massimiliano Floridi, que entregou tudo ao Vaticano. Funcionários da Igreja não comentam sobre a autenticidade dos ossos. “Estamos à espera de um estudo detalhado, que ainda será realizado. Uma comparação de DNA entre esses ossos e outros que são mantidos pelo Vaticano esclareceria o assunto”, disse o diácono.

A Igreja de Santa Maria em Cappella fica no distrito de Trastevere, em Roma, perto do rio Tibre. Consagrada em 1090 pelo Papa Urbano II, a igreja abriga muitos outros tesouros históricos e artísticos, incluindo cerâmicas e murais do século IV.

A igreja também inclui o fragmento da cadeira episcopal, pois no passado foi a sede temporária do Consistório Pontifício – uma reunião formal do Colégio dos Cardeais.

Alguns estudiosos acreditam que as relíquias foram transferidas para a igreja para serem protegidas, durante o governo do Papa Urbano II. Durante uma cisma, a legitimidade do Papa Urbano II foi desafiada por Clemente III, que era um antipapa apoiado pelo imperador Henrique IV.

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