A Organização das Nações Unidas (ONU) é contra o reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel. A intenção é pressionar o EUA para que o governo de Trump apresente projeto de paz que prometeu.
A ONU está preparando uma resolução contra o reconhecimento pelos Estados Unidos de Jerusalém como capital de Israel. Essa manobra diplomática seria uma maneira de demonstrar o isolamento dos norte-americanos dentro do Conselho de Segurança.
O EUA é membro permanente do Conselho de Segurança. E poder de veto. O país é o principal defensor de Israel. Segundo a agência de notícias AFP, um alto diplomata palestino declarou que eles já contam com o apoio de 14 dos 15 membros do Conselho de Segurança” para este futuro texto.
Todos os outros membros do Conselho criticaram a decisão. O argumento mais usado foi sobre a violação das resoluções anteriores da ONU, insistindo para que Jerusalém seja parte de um acordo negociado entre israelitas e palestinianos.
Segundo a Times of Israel, o objetivo é pressionar os Estados Unidos para que a administração Trump apresentasse o projeto de paz que prometeram. Mas desde que leve em conta os interesses dos palestinos.
O reconhecimento de Jerusalém como capital é evitado pela comunidade internacional desde a criação de Israel, em 1948. A porção oriental da cidade foi retomada da Jordânia após a Guerra dos Seus Dias, em 1967. Na ocasião, Israel aprovou uma lei, declarando que a cidade seria sua capital “indivisível”, termo que Trump não usou em seu pronunciamento.
Durante as negociações nas últimas décadas, os palestinos exigem que Jerusalém Oriental seja a capital de um futuro Estado da Palestina.
Evangélicos
No Brasil, Deputados evangélicos querem pressionar o governo a seguir os passos de Trump. E mover a embaixada brasileira para Jerusalém. As lideranças evangélicas e judaicas do país celebraram a histórica decisão dos Estados Unidos de reconhecer Jerusalém como capital de Israel.
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