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sexta-feira, 19 abril 2024

Nova equipe de governo quase toda definida

O número de ministérios deve cair de 32 para 23, e 22 deles já foram escolhidos por Temer.  

Os ministros que irão compor a equipe do presidente interino Michel Temer, que assumiu o poder na tarde desta quinta-feira (12), já estão quase todos definidos. O número de ministérios deve cair de 32 para 23, sendo que sete deles – Ciência e Tecnologia, Desenvolvimento, Cultura, Direitos Humanos, Aviação Civil, Portos e Previdência – devem ser fundidos a outros, enquanto três pastas perderão status de ministério – Banco Central, Secretaria de Comunicação Social e Gabinete Pessoal. Dos 23 nomes, 21 já foram definidos, faltando apenas os titulares das pastas de Integração Nacional e Minas e Energia. 

Dos escolhidos, ao menos seis perderam as últimas eleições que tentaram disputar: Raul Jungmann (perdeu a eleição para deputado em 2014, mas está no cargo como suplente); Gilberto Kassab e Geddel Vieira Lima (derrotados para o Senado em 2014); Eliseu Padilha (perdeu para deputado federal em 2010, mas estava como suplemente até 2014);  Henrique Alves (derrotado na disputa para governador do Rio Grande do Norte em 2014; Moreira Franco (não se elegeu prefeito de Niterói em 2004) e Eliseu Padilha (perdeu deputado federal em 2010 (estava como suplente até 2014).  

Equipe já definida:

  • Henrique Meirelles – ministro da Fazenda
    (Ex ­presidente do Banco Central (governo Lula)
  • Gilberto Kassab (PSD/­SP)  – Ministro de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.
    (Ex­ prefeito de São Paulo (pelo PSD) e ex­ ministro da Dilma na mesma pasta)
  • Mauricio Quintella – ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil
    (Deputado federal. Condenado em agosto de 2014 por participação em um esquema que desviou recurso destinado ao pagamento de merenda escolar em Alagoas, entre 2003 e 2005, quando era secretário de Educação do Estado)
  • Mendonça Filho (DEM/­PE) – ministro da Educação e Cultura
    (Ex ­governador de Pernambuco, atualmente é deputado pelo DEM)
  • José Serra (PSDB­/SP) – ministro das Relações Exteriores
    (Senador, ex ­ministro da Saúde e do Planejamento – governo FHC; foi governador de São Paulo e prefeito da capital. Perdeu as eleições à Presidência em 2002 para Lula e  em 2010 para Dilma)
  • Ricardo Barros (PP­/PR) – ministro da Saúde
    (Deputado federal) 
  • José Sarney Filho (PV­/MA) – ministro do Meio Ambiente
    (Deputado federal e ex ­ministro do Meio Ambiente – governo FHC)
  • Henrique Alves – ministro do Turismo
    (Ex ­ministro do Turismo de Dilma)
  • Romero Jucá (PMDB/­RR) – Planejamento, Desenvolvimento e Gestão 
    (Senador (RR) e ex­ ministro da Previdência – governo Lula; presidente em exercício do PMDB, um dos principais a articular a saída do partido do governo Dilma) 
  • Raul Jungmann (PPS/­PE) – ministro da Defesa 
    (Deputado federal e ex ­ministo de FHC)
  • Geddel Vieira Lima (PMDB/BA) – ministro­ chefe da Secretaria de Governo
    (Ex ­ministro da Integração Nacional, preside o partido na Bahia. Citado na Lava Jato sob suspeita de negociar propina com a OAS, o que ele nega. Também é visto como um nome que está distante há anos do Parlamento).
  • Sérgio Etchegoyen – ministro ­chefe do Gabinete de Segurança Institucional
    (General-de-Exército, atual chefe do Estado Maior do Exército, pasta a quem ficará vinculada a Agência Brasileira de Inteligência – Abin)
  • Bruno Araújo (PSDB/­PE) – ministro das Cidades 
    (Deputado federal, deu o voto decisivo para o impeachment de Dilma na Câmara)
  • Blairo Maggi (PP­/MT) – ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
    (Senador e eleito ­governador duas vezes pelo Mato Grosso – 2003 e 2007) 
  • Eliseu Padilha (PMDB/­RS) – ministro ­chefe da Casa Civil
    (Ex ­ministro da Secretaria de Aviação Civil – governo Dilma – dos Transportes – governo FHC; quando foi alvo de acusações de irregularidades no pagamento de precatórios, mas negou)
  • Osmar Terra (PMDB­/RS) – ministro do Desenvolvimento Social e Agrário
    (Deputado federal) 
  • Leonardo Picciani (PMDB/­RJ) – ministro do Esporte
    (Deputado federal) 
  • Ronaldo Nogueira de Oliveira – ministro do Trabalho
  • Alexandre de Moraes – ministro da Justiça e Cidadania
    (Secretário da Segurança de SP, foi promotor de Justiça) 
  • Fabiano Augusto Martins Silveira – ministro da Fiscalização, Transparência e Controle (ex ­CGU)
    (Conselheiro do CNJ – Conselho Nacional de Justiça) 
  • Fábio Osório Medina – Advocacia Geral da União

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