O número de ministérios deve cair de 32 para 23, e 22 deles já foram escolhidos por Temer.
Os ministros que irão compor a equipe do presidente interino Michel Temer, que assumiu o poder na tarde desta quinta-feira (12), já estão quase todos definidos. O número de ministérios deve cair de 32 para 23, sendo que sete deles – Ciência e Tecnologia, Desenvolvimento, Cultura, Direitos Humanos, Aviação Civil, Portos e Previdência – devem ser fundidos a outros, enquanto três pastas perderão status de ministério – Banco Central, Secretaria de Comunicação Social e Gabinete Pessoal. Dos 23 nomes, 21 já foram definidos, faltando apenas os titulares das pastas de Integração Nacional e Minas e Energia.
Dos escolhidos, ao menos seis perderam as últimas eleições que tentaram disputar: Raul Jungmann (perdeu a eleição para deputado em 2014, mas está no cargo como suplente); Gilberto Kassab e Geddel Vieira Lima (derrotados para o Senado em 2014); Eliseu Padilha (perdeu para deputado federal em 2010, mas estava como suplemente até 2014); Henrique Alves (derrotado na disputa para governador do Rio Grande do Norte em 2014; Moreira Franco (não se elegeu prefeito de Niterói em 2004) e Eliseu Padilha (perdeu deputado federal em 2010 (estava como suplente até 2014).
Equipe já definida:
- Henrique Meirelles – ministro da Fazenda
(Ex presidente do Banco Central (governo Lula) - Gilberto Kassab (PSD/SP) – Ministro de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.
(Ex prefeito de São Paulo (pelo PSD) e ex ministro da Dilma na mesma pasta) - Mauricio Quintella – ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil
(Deputado federal. Condenado em agosto de 2014 por participação em um esquema que desviou recurso destinado ao pagamento de merenda escolar em Alagoas, entre 2003 e 2005, quando era secretário de Educação do Estado) - Mendonça Filho (DEM/PE) – ministro da Educação e Cultura
(Ex governador de Pernambuco, atualmente é deputado pelo DEM) - José Serra (PSDB/SP) – ministro das Relações Exteriores
(Senador, ex ministro da Saúde e do Planejamento – governo FHC; foi governador de São Paulo e prefeito da capital. Perdeu as eleições à Presidência em 2002 para Lula e em 2010 para Dilma) - Ricardo Barros (PP/PR) – ministro da Saúde
(Deputado federal) - José Sarney Filho (PV/MA) – ministro do Meio Ambiente
(Deputado federal e ex ministro do Meio Ambiente – governo FHC) - Henrique Alves – ministro do Turismo
(Ex ministro do Turismo de Dilma) - Romero Jucá (PMDB/RR) – Planejamento, Desenvolvimento e Gestão
(Senador (RR) e ex ministro da Previdência – governo Lula; presidente em exercício do PMDB, um dos principais a articular a saída do partido do governo Dilma) - Raul Jungmann (PPS/PE) – ministro da Defesa
(Deputado federal e ex ministo de FHC) - Geddel Vieira Lima (PMDB/BA) – ministro chefe da Secretaria de Governo
(Ex ministro da Integração Nacional, preside o partido na Bahia. Citado na Lava Jato sob suspeita de negociar propina com a OAS, o que ele nega. Também é visto como um nome que está distante há anos do Parlamento). - Sérgio Etchegoyen – ministro chefe do Gabinete de Segurança Institucional
(General-de-Exército, atual chefe do Estado Maior do Exército, pasta a quem ficará vinculada a Agência Brasileira de Inteligência – Abin) - Bruno Araújo (PSDB/PE) – ministro das Cidades
(Deputado federal, deu o voto decisivo para o impeachment de Dilma na Câmara) - Blairo Maggi (PP/MT) – ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(Senador e eleito governador duas vezes pelo Mato Grosso – 2003 e 2007) - Eliseu Padilha (PMDB/RS) – ministro chefe da Casa Civil
(Ex ministro da Secretaria de Aviação Civil – governo Dilma – dos Transportes – governo FHC; quando foi alvo de acusações de irregularidades no pagamento de precatórios, mas negou) - Osmar Terra (PMDB/RS) – ministro do Desenvolvimento Social e Agrário
(Deputado federal) - Leonardo Picciani (PMDB/RJ) – ministro do Esporte
(Deputado federal) - Ronaldo Nogueira de Oliveira – ministro do Trabalho
- Alexandre de Moraes – ministro da Justiça e Cidadania
(Secretário da Segurança de SP, foi promotor de Justiça) - Fabiano Augusto Martins Silveira – ministro da Fiscalização, Transparência e Controle (ex CGU)
(Conselheiro do CNJ – Conselho Nacional de Justiça) - Fábio Osório Medina – Advocacia Geral da União