Quinta-feira, 09 de junho, é o Dia Nacional da Imunização – uma data pouco lembrada, apesar da tradição brasileira na área de prevenção por vacina. Na opinião do médico Guido Levi, vice-presidente da SBIm – Associação Brasileira de Imunizações, o Brasil tem muito a comemorar neste segmento mesmo porque possui um dos maiores programas de vacinação do mundo.
A chave do sucesso do programa está justamente em sua preocupação de sempre incorporar novas vacinas e ampliar seu raio de ação, procurando alcançar as pessoas que vivem nos lugares mais distantes do País. “A vacinas que não estão no PNI podem ser encontradas nas clínicas privadas, que agem de forma complementar”, disse o médico.
No Dia Nacional da Imunização, o País pode comemorar não apenas a erradicação da varíola no mundo, mas o controle do sarampo e o fim da transmissão da poliomielite no território nacional. “Os últimos casos de sarampo registrados foram “importados” de estrangeiros que passaram pelo Brasil”, lembrou Guido Levi.
A primeira vacina foi criada em 1796 pelo inglês Edward Jenner. Ele injetou a secreção das fístulas de uma vaca com varíola em um menino. Semanas depois ele inoculou a criança com varíola humana e este não adoeceu. Daí o nome vacina, derivado da expressão latina materia vaccinia, a substância que vem da vaca.
