Que nossa sociedade está mudando, disso ninguém duvida. O problema é avaliar se essas modificações são para o bem ou para o mal
Analisando as últimas mudanças, principalmente nas questões de gênero, não precisa ser um grande filósofo para perceber que o rumo de nossa sociedade está descendo a ladeira. Se olharmos para o casamento (onde começa a família), as coisas estão complicadas. Estamos perdendo todos os referenciais, trocando-os por caminhos pantanosos e escorregadios.
Se não bastassem todas essas mudanças, vem agora a mídia e enaltece alguns personagens do mundo televisivo: as mulheres mais velhas que vêm “desfilando” com seus jovens “gatos”. Seria preconceito? Definitivamente não.
Não tenho nada a ver se homens de mais idade casam-se com meninas novas (vejam o Temer e o Trump) ou se mulheres mais velhas viram esposas de meninos novos. Desde os tempos antigos, casamento é algo tão complicado que ambos, marido e mulher, quando começam a vida juntos e com idades próximas, têm chances de sucesso maiores do que aqueles casais nos quais a diferença de idade ultrapassa a 15, 20, 25 anos… Quebrar essa regra é um risco para toda a sociedade e para toda a realidade de qualquer família.
É, mas falar em família em nossos dias é no mínimo algo descontextualizado nessa nossa sociedade ultramoderna. Fazer o quê?! Estamos plantando ventos.
Pr. José Ernesto Conti
A matéria acima é uma republicação da Revista Comunhão. Fatos, comentários e opiniões contidos no texto se referem à época em que a matéria foi escrita.