Mais de 182 milhões de pessoas “sem igreja” no mundo se consideram cristãs. A tendência de crescimento dos “desigrejados”, sobretudo na Europa, é uma espécie de “efeito colateral da secularização”.

Embora nasçam em famílias igreja que professam essa fé e frequentem congregações, a partir de uma certa idade, eles simplesmente abandonam toda forma de religião organizada. Segundo o site Christian Today, um estudo recente, contudo, mostra que isso não significa o fim da crença em Cristo. Steve Aisthorpe, que trabalha com a Igreja Nacional da Escócia, detalhou em uma conferência algumas estatísticas: “O quadro geral é de mudança. As pessoas estão expressando sua fé cristã de maneiras menos institucionais”. O levantamento, conduzido por ele, nos últimos cinco anos envolveu 10 mil pessoas. Cerca de dois terços das que abandonaram a igreja declaram que isso não prejudicou a sua fé. “As pessoas geralmente não ficaram com raiva nem viam a igreja como algo negativo.”