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quinta-feira, 28 março 2024

Legalização do Aborto na Argentina

Desde março, população do país protesta contra a legalização do Aborto. Associação de Juristas Evangélicos brasileiros se pronuncia. 

Há três meses os argentinos vão as ruas do país protestar contra a legalização do aborto. O projeto de lei já foi discutido e aprovado pela Câmara dos Deputados. Agora será dado um parecer do Senado no dia 08 de Agosto.

O projeto descriminaliza os abortos até a 14ª semana de gestação. E a população coloca pressão no Senado para provocar reflexões. “A ideia da manifestação é dizer aos senadores que são a favor da vida que eles têm nosso apoio. Sabemos que isso transcende às questões partidárias e queremos pedir a reflexão daqueles que sejam a favor da aprovação dessa lei”, apontou Marcelo Rossi, coordenador da Fundação Elegi Sorrir à Agência EFE.

Juristas e autoridades do país dizem que o presidente Maurício Macri deve sancionar a medida. Enquanto isso, a população tenta chamar atenção. Muitos defendem a necessidade de melhorar as leis de adoção.

“Seria preciso melhorar as leis de adoção, as leis da infância, para que as jovens possam ter uma vida mais sana sem ter de recorrer a um aborto, que nunca é seguro. Sempre há a possibilidade de a mulher morrer”, explicou Valeria Campaña, que participou da manifestação.

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ANAJURE

A Argentina tem forte tradição cristã. E permite o aborto apenas em casos de estupro ou de risco de vida para a mãe. Para a Associação Nacional de Juristas Evangélicos (ANAJURE), o país pode vir a figurar entre os poucos países em que o aborto é discriminado.

“Embora seja pessoalmente contra o aborto, o presidente Mauricio Macri já se pronunciou afirmando que não vetará a lei. Ele também autorizou os deputados de sua base aliada a votarem conforme a consciência de cada um. E permitiu que os seus ministros se posicionassem acerca do assunto conforme desejassem. Dessa maneira, os ministros da Cultura, Pablo Avelluto; da Ciência, Lino Barañao; e da Saúde, Adolfo Rubistein tem expressado abertamente o seu desejo de que o aborto seja descriminalizado”, diz a nota.

*Com informações da EFE e ANAJURE


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