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quinta-feira, 18 abril 2024

Judeus messiânicos e palestinos cristãos se unem pela paz

Apesar das diferenças religiosas, judeus e palestinos se fortalecem pela fé em Jesus para pôr fim a conflitos.

Disputas territoriais, somadas a divergências políticas, religiosas e culturais têm servido de argumentos para constantes conflitos entre judeus e palestinos e chocado o mundo diante de tantas atrocidades, Desde a criação do Estado de Israel, em 1948, os dois povos se desentendem com certa frequência. Só nos últimos 5 anos, foram três pesados confrontos (2014, 2012 e 2008/2009).

E, segundo informações do Christian Today, judeus messiânicos e palestinos cristãos, embora apoiem  as demandas de seus respectivos povos, muitas vezes são tratados com desconfiança e hostilidade, por não praticarem o judaísmo tradicional ou o islamismo.

Mas a mensagem do Evangelho de fé em Jesus Cristo, enquanto Filho de Deus enviado ao mundo como Salvador, surge como possibilidade de união entre os povos. Recentemente, uma reunião realizada em Nicósia, capital do Chipre, colocou lado a lado judeus e palestinos, seguidores de Jesus Cristo, em uma iniciativa chamada Reconciliação Israel/Palestina.

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“Em tempos de tensões e conflitos violentos, relacionamentos sofrem, enquanto a acusação e a rejeição mútua prosperam. Nesses momentos é ainda mais essencial que nós, que afirmamos a nossa unidade em Cristo, mantenhamos os padrões éticos da vida e do nosso chamado, em todas as nossas atitudes, palavras e ações”, diz o texto de um documento divulgado ao final da reunião, chamado de Declaração de Larnaca.

O documento reconhece as áreas desafiadoras e as discordâncias teológicas entre as tradições judaica­messiânica e palestino­cristã: “Temos muitas posições teológicas diferentes sobre o mundo, e também muitas perspectivas diferentes sobre as causas das realidades sociais, políticas e econômicas que afetam a vida diária de todos os que habitam a terra”, pontua.

Ainda assim, os judeus e palestinos seguidores do Evangelho, acreditam que o comprometimento de ambos os povos em “ouvir uns aos outros para aprender e respeitosamente desafiar a narrativa do outro” permitirá a cada um “avaliar criticamente a própria narrativa e trabalhar no sentido de uma ponte inclusiva”.

Richard Harvey, co­presidente da organização de judeus messiânicos, opinou que considera importante uma declaração como essa, para que ela seja lida e estudada por judeus messiânicos e cristãos palestinos: “Só levando a sério o comando de Yeshua [Jesus] a amar nossos inimigos, podemos começar a ver o poder transformador de Sua mensagem de boas novas em nossas vidas e comunidades”, ressaltou.

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