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sexta-feira, 29 março 2024

“Eu me declarei formalmente um cristão”, diz ex islâmico

Foto ilustrativa

Mesmo sendo ameaçado e sofrendo perseguição, o homem islâmico passou a viver sua fé cristã.

Um islâmico que foi líder de uma das maiores mesquitas de Uganda, no leste da África, deixou seu cargo para seguir a Cristo. Evangelizado por um pastor da Missão Portas Abertas, o nome dele não pode ser revelado por razões de segurança.

O questionamento do islã começou quando ele ainda era novo após estudar sobre apologética islâmica na Arábica Saudita. E com a queda do ditador ugandense, o ex-presidente Idi Amin Dada, o homem foi deportado para Uganda, onde começou a ensinar árabe e islamismo nas escolas locais. Mais tarde, se tornou líder de uma das maiores mesquitas do distrito.

Por quase 30 anos, Hussein continuou secretamente desejando aprender mais sobre Jesus. Sua busca silenciosa o levou a participar de um diálogo religioso cristão-muçulmano em 2006, que mudou a sua história de vida para sempre.

Depoimento

“Um pastor compartilhou o Evangelho conosco e explicou sobre a divindade de Jesus em relação a Deus, o Pai, na Bíblia. Meu coração ficou cheio de alegria, porque as perguntas que estavam por muito tempo no meu coração foram respondidas. No meu entusiasmo, eu compartilhei a mensagem com um amigo muçulmano, que também era um xeque, que me advertiu para nunca mais falar com ele sobre Jesus”, ele contou à organização Portas Abertas.

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“Quando o pastor nos convidou para um diálogo pela segunda vez, eu pedi para encontrá-lo separadamente. Ele concordou. Durante nosso encontro, eu disse a ele que queria entregar minha vida a Jesus. Ele me conduziu em uma oração de confissão e eu aceitei Cristo como meu Salvador. Continuei participando do diálogo muçulmano-cristão, mas não contei a nenhum dos meus amigos sobre minha nova fé. Mantive isso em segredo por 10 anos, mas em 2016, durante outro diálogo religioso, eu me declarei formalmente um cristão”, relata Hussein.

Mas ele começou a receber ameaças. “Em julho de 2017, ofereci minha terra para construir uma igreja. A comunidade ficou furiosa com isso e ameaçaram queimar os veículos do pastor. Mas Deus usou os líderes do condado para impedir que a multidão causasse destruição. Naquela mesma noite, três jovens vestidos de preto com os rostos cobertos vieram me procurar. Eles disseram à minha esposa que queriam algumas Bíblias e souberam que poderiam obtê-las através de mim. Mas minha esposa desconfiou e não disse onde eu estava. Mais tarde, soubemos que os jovens foram enviados para me sequestrar e me matar por apostasia. Eu soube que uma fatwa (sentença de morte) tinha sido decretada contra mim”, ele lembra.

Esperança

Por conta da gravidade da situação, o homem enviou sua esposa e filhos para viverem com parentes, enquanto ele fugiu para um campo de refugiados nas proximidades. “Não importa o que estou passando agora, eu sei que Deus está no controle. Embora minha vida esteja em perigo, eu sei que estou seguro nas mãos de Deus”, afirma.

Aos 68 anos, o homem recebe cuidados de pastores da Missão Portas Abertas. “Embora eu seja velho e tenha perdido tudo, depois que os líderes do clã tomaram minha terra, eu tenho esperança. Eu também sei que o melhor presente que eu dei para minha família e amigos muçulmanos é a Bíblia. Agradeço a Deus por este pastor e outros irmãos cristãos que atualmente estão cuidando das minhas necessidades. Que Deus os abençoe muito”.


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