Pastora Iolene Lima usou sua rede social para anunciar que foi dispensada pelo MEC. A demissão expõe, mais uma vez, a crise interna que atinge o Ministério da Educação há cerca de duas semanas
São Paulo – Oito dias após ser anunciada como Secretária Executiva do Ministério da Educação, a pastora Iolene Lima comunicou, nesta quinta (21) que não irá assumir o cargo.
No último dia 14, a admissão de Iolene foi anunciada pelo ministro Ricardo Vélez. O cargo é considerado o número dois do MEC.
“Depois de cinco anos à frente da direção do colégio que ajudei a fundar, deixei meu emprego a fim de aceitar um convite para, junto com outros profissionais, servir ao meu país (…) No entanto, hoje após uma semana de espera, recebi a informação que não faço mais parte do grupo do MEC. Não sei o que dizer, mas confio que Deus me guiará (…)”, disse em nota publicada em seu Twitter.
A saída da pastora expõe, mais uma vez, a crise interna que atinge a pasta. Depois de demissões envolvendo servidores indicados pelo escritor Olavo de Carvalho, Vélez também precisou afastar seu secretário executivo, Luiz Antonio Tozi. Fragilizado, o ministro tentou, ainda, nomear mais duas pessoas, o assessor Rubens Barreto e Iolene. Ambos foram barrados.
O Ministério da Educação ainda não se pronunciou oficialmente sobre o assunto.
Polêmica
Pedagoga cristã, Iolene já se tornou alvo da esquerda tão somente por ter falado que na escola que dirigia, de bases cristãs, o ensino é “baseado na Palavra de Deus”
Após ser apresentada como número dois do ministério, internautas resgataram um vídeo onde Iolene afirmava que “uma educação baseada em princípios é uma educação baseada na palavra de Deus. Onde a geografia, a história, a matemática vai ser vista sob a ótica de Deus”. A pastora e educadora foi criticada pela fala.
A pastora é diretora de uma escola com bases educacionais cristã. Sua indicação rendeu críticas por ela defender ensino baseado na ‘Palavra de Deus’.
*Com informações das agências
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