Um estudo feito na Universidade do Noroeste de Chicago, nos Estados Unidos, concluiu que a falta de um motivo para se levantar pela manhã, ou seja, metas, interfere na qualidade do sono e provoca a insônia.
Nem é preciso traçar projetos grandiosos. O simples fato de se dispor a disputar uma vaga de emprego ou de experimentar uma nova aula na academia já traz satisfação maior para a vida e minimiza as chances de se ter insônia.
Outros fatores também interferem no sono. O estresse é um deles. Acontecimentos provocadores desse grande desgaste emocional, como morte ou adoecimento de um ente querido, divórcio ou perda de emprego, desencadeiam episódios de insônia.
Ansiedade diária e transtornos graves de ansiedade, como o transtorno de estresse pós-traumático, são outros inimigos. Preocupar-se com a dificuldade que terá para dormir também pode levar à insônia mais facilmente.
Uma pessoa com depressão pode dormir mais do que o normal ou não conseguir dormir, simplesmente. Insônia é comum em casos de depressão. Dor crônica, dificuldade para respirar ou necessidade frequente de urinar podem levar à perda do sono. Exemplos de condições associadas à insônia incluem artrite, câncer, insuficiência cardíaca, doença pulmonar, refluxo, distúrbios da tireoide, AVC, doença de Parkinson e Alzheimer.